Liga Portugal
Dos “super4” que lutam pela Europa de primeira e de segunda, apenas o Sporting saiu a perder ao cair do pano da 15ª jornada, depois de ceder dois pontos frente ao Moreirense, em jogo realizado em Moreira de Cónegos.
Ainda que tivesse dominado em todos os vectores (maior posse de bola de 60/40% e maior número de remates (10-5), dos quais 3-1 para a baliza, os leões não souberam ser assertivos no que era mais importante, como aconteceu na jogada do golo do Moreirense, com a defesa sportinguista a não conseguir afastar – em cima do minuto 90 – uma bola que seguiu da direita para a esquerda da sua grande área, chegando a Walterson, que fez um centro-remate com perícia para o segundo poste, onde Adán não chegou e viu a bola a entrar na baliza, sem que ninguém também olhado para a trajectória do esférico.
Daí que, ainda que materializando uma superioridade para vencer, o Sporting acabou por perder dois pontos, bem arrancados pelos homens de Moreira de Cónegos, que andaram sempre na luta contra uns leões mais ou menos “sem fome”, porquanto começaram a “reter” que o golo de vantagem, marcado por Paulino aos 20’, seria uma vantagem suficiente para trazerem os três pontos.
O que não foi real e retardaram o caminho para se assumirem como candidatos ao título, que é o objectivo principal da formação liderada por Rúben Amorim.
Enquanto não se meter a bola na baliza pelas vezes que forem suficientes para serem nomeados “vencedores”, por certo que quem menos conseguir mais dificuldades terá para se assumir com o “rei” da competição.
Afinal, como se diz na gíria, prognósticos só no final!
E faltam nove jornadas, o que é o mesmo que dizer que ainda estão em jogo 27 pontos para cada equipa.
Depois do F. C. do Porto ter ganho ter vencido o Santa Clara no dia anterior e, com isso, garantir que podia ganhar alguns pontos com a “ajuda” do Moreirense, a verdade aí está e os portistas passaram a estar a oito pontos.
Vantagem também para o Benfica e o Sporting de Braga, que venceram os jogos desta segunda-feira e reduziram o caminho para os leões, pelo que o “teatro de operações” (TO) vai continuar em activa competição até que alguma delas possa “escorregar” uma ou mais vezes, como aconteceu esta segunda-feira ao Sporting.
Em Faro, o Sporting de Braga abriu o activo (29’) com um golo de Elmusrati, tendo os algarvios empatado cinco minutos depois por intermédio de Pedro Henrique, com o triunfo bracarense a ser conseguido (90+1’) em tempo de desconto e por intermédio de Sporar, antigo jogador dos leões.
O Farense esteve “por cima” nos remates 18-13, dos quais 9-2 para a baliza, enquanto a posse de bola foi dos bracarenses (64/36 %), vantagem que fez reduzir a eficácia dos algarvios, que se viram “esgotados” ainda antes dos 90’.
Na Luz, o Benfica também marcou cedo (21’) – Waldschmidt na transformação de uma grande penalidade – mas justificou o triunfo porquanto o Marítimo não teve nem arte nem manha para contrariar os homens da águia ao perito.
Com 15-8 remates, dos quais 6-2 para a baliza, no quadro de posse de bola de 67/33%, o Benfica teve tudo na mão e, sem nota técnica “por aí além”, arrecadou o mais importante: três pontos.
Na classificação geral, o Sporting soma 65 pontos, seguindo do F. C. Porto (57), Benfica (54), Sporting de Braga (53), Paços Ferreira (44), Guimarães (35), Santa Clara (32), Moreirense (31), Tondela e Gil Vicente (28), Rio Ave (27), Belenenses SAD, Portimonense e Famalicão (26), Boavista (24), Farense (22), Nacional e Marítimo (21).
Nos marcadores, Pedro Gonçalves (Sporting) ainda é o primeiro (ainda que em seca há bastante tempo), com 15 golos, à frente de Seferovic (Benfica), com 14; Sérgio Oliveira (F. C. Porto), com 12; Rodrigo Pinho (Marítimo), Taremi (F. C. Porto) e Mario Gonzalez (Tondela), com 9; Ricardo Horta (Braga), Tanque (Paços Ferreira), Estupiñán (Guimarães) e Carlos Júnior (Santa Clara), todos com 8.
A ronda 26 inicia-se na sexta-feira, com o Portimonense-Guimarães (20h).
