Sexta-feira 24 de Novembro de 7443

Portugal “tremeu” no Luxemburgo mas foi sol de pouca dura

DR / UEFA

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Ainda que a vitória conquistada tivesse criado algum mal-estar no decorrer de quase toda a primeira parte, em que chegou a estar a perder, Portugal começou a reerguer-se nos descontos surgidos após os 45 minutos iniciais e chegou a uma vitória que se ajusta ao desenrolar da partida.

No entanto, será bom reter que Fernando Santos, o seleccionador nacional, salientou que no primeiro tempo, “Portugal foi uma equipa amorfa, sem intensidade”, o que diz bem dos “arrepios” que voltaram a passar frente já não a um modesto Luxemburgo mas mais “crescido”, como se costuma dizer.

Na verdade, a formação lusa raramente encontrou espaço para poder encontrar o caminho para a baliza adversária – recheada de jogadores atentos e irreverentes – que, não só conseguiram manter esses caminhos fechados como, por outro lado, ainda tiveram tempo de se adiantarem no marcador.

Gerson Rodrigues (30’) fez um excelente golo, em voo, chegando com a cabeça à bola e introduzindo-a na baliza à guarda de Anthony Lopes, depois de se intrometer entre dois defesas lusos e antecipar-se para chegar primeiro.

Recorde-se que Gerson também foi o autor do único golo no encontro frente à República de Irlanda e que valeu três pontos fora de casa, no primeiro jogo desta ronda inicial.

Num raro rasgo de “raiva”, Portugal chegou ao empate (45+2’), por intermédio de Diogo Jota, que aproveitou da melhor forma um centro de Pedro Neto para desviar subtilmente, ao primeiro poste, a bola para dentro da baliza luxemburguesa, em jogada de antecipação à defesa.

No segundo tempo, Portugal “teve” que fazer substituições para dar outra dinâmica à equipa, tendo Cristiano Ronaldo aproveitado para chegar ao 2-1 (50’), fazendo o 103º golo ao serviço da selecção, depois de desviar a bola, proveniente de um centro de Cancelo, para a baliza, no que foi o jogo 173º também pela equipa das Quinas.

Gerson Rodrigues (54’) esteve quase a empatar mas não conseguiu dominar o esférico, se bem que os luxemburgueses se mantivessem na mira de chegar ao empate, o que poderia ter acontecido quando Sebastian Till, no seguimento de um livre directo, obrigou Anthony Lopes a uma grande defesa.

Outra grande oportunidade para marcar foi colhida por Ronaldo, que surgiu no caminho da bola, que foi atrasada para o guarda-redes pelo defesa Christopher Martins, mas que o campeão europeu rematou à figura do guarda-redes Moris por duas vezes.

Pouco depois de ter entrado em jogo, Palhinha chegou ao 3-1, no que foi um duplo triunfo para o jovem jogador português, porquanto estreou-se na selecção e marcou. Um golo apontado de cabeça, ao primeiro poste, no seguimento de um pontapé de canto.

Em três jogos, Portugal venceu dois e empatou um, somando 7 pontos, os mesmos que a Sérvia, seguindo-se o Luxemburgo (3) e a República da irlanda e o Azerbaijão com zero pontos no grupo A da qualificação europeia para o Mundial de Futebol de 2022, no Catar.

A continuação da prova iniciar-se-á em Setembro deste ano de 2021.

 

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