Faleceu um grande homem do Desporto.
Luís Caldas, praticante de luta greco-romana, tendo participado nos Jogos Olímpicos de Roma (1960) onde foi 21º, onde voltou em 1968 mas como chefe da equipa de lutas (México) e que repetiu em 1972 (Munique), faleceu aos 83 anos de idade, não tendo conseguido “responder” a um sempre “traiçoeiro” AVC.
Caldas foi ainda árbitro internacional da modalidade nos Jogos Olímpicos de 1980 (Moscovo) e 1988 (Seul), tendo sido ainda chefe da missão portuguesa aos Jogos de Montreal (1976).
Para além disso, Luís Caldas foi ainda praticante de rugby no Benfica, tendo recebido do governo português a Medalha de Mérito Desportivo.
O funeral, da Basílica da Estrela para o Cemitério dos Prazeres teve lugar na tarde deste domingo e no último adeus estiveram presentes dirigentes, em peso, da Federação Portuguesa de Lutas Amadoras – da qual Caldas tinha sido também presidente – além de Gaspar Ramos (antigo dirigente do Benfica), do Comité Olímpico de Portugal e do Panathlon Clube de Lisboa, a que também pertencia.
Luís Caldas, acima de tudo, era um dirigente de alto gabarito, amigo do amigo e sempre disponível para trabalhar em prol do desporto português, a vários níveis. Sentidas condolências à família.
