Quarta-feira 27 de Novembro de 2024

Salomé Rocha e Rui Pinto campeões nacionais de corta-mato longo

FPA

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Carla Salomé Rocha (Sporting) e Rui Pinto (4Run) confirmaram o favoritismo à partida e conquistaram mais um título, cada um, reforçando os alcançados há dois anos, no campeonato nacional de corta mato longo, tendo o Sporting conquistado os troféus colectivos em ambos os sectores.

Na pista de crosse que integra o Parque do Serrado, em Amora (Seixal), Carla Salomé Rocha

Comandou desde início as operações, chefiando o grupo da frente, isolando-se a meio da prova, para não mais ser apanhada pelas colegas de equipa sportinguista, t4endo cumprido os 8 km do percurso no tempo de 27.37.

Sara Moreira recuperou terreno na última volta e chegou na segunda posição (27.56), seguindo-se Sara Catarina Ribeiro (28.00) e Jéssica Augusto (28.07), com Lia Lemos (Maia AC) a entrar no 5º lugar (28.14).

Em termos colectivos, o Sporting foi o vencedor, com um total de 10 pontos (correspondente aos lugares ocupados pelas quatro atletas do clube de Alvalade), à frente do Recreio de Águeda (32), Feirense (89), União Tomar (106) e a equipa da Senhora do Desterro (128).

Carla Salomé Rocha, a vencedora, aproveitou para referir que “era um percurso bastante técnico, duro e com grandes adversárias, como a Jéssica Augusto, a Sara Moreira e a Catarina Ribeiro, tendo-me sentido bem e feito uma boa prova”, salientando ainda que “tentamos gerir a nossa prova, impor o ritmo e, individualmente, fui ouvindo o que o meu treinador dizia para fazer a minha prova, acabando na frente com a sorte a sorrir-me”.

No sector masculino, numa prova de 10 km, Rui Pinto (agora no 4Run, depois de ter saído do Benfica) discutiu o triunfo palmo a palmo com o sportinguista Rui Teixeira, tendo chegado ao fim com o tempo de 31.14, deixando o seu adversário a apenas cinco segundos. A medalha de bronze foi para João Pereira (Vitória de Setúbal), com 31.21, chegando depois Luís Saraiva (Sporting de Braga) e Fernando Serrão (Sporting), respectivamente com 31.24 e 31.27.

O colectivo leonino também conquistou o troféu, com o total de 28 pontos, à frente do Sporting de Braga (34), Maia Atlético Clube (56) e CA Seia (122).

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Para o vencedor, Rui Pinto, “estou muito contente por conquistar o meu terceiro título. Era um objectivo que já tinha há algum tempo, mas com a pandemia consegui preparar-me melhor, não tendo interrompido ciclos de treino e cheguei aqui numa melhor forma”, tendo acrescentado que “dos títulos que conquistei, este é o mais importante, porque marca a diferença. Neste contexto, ter a possibilidade de competir e ser campeão nacional é uma situação brutal”.

Salientou também que “é um duelo que já tem acontecido nos últimos três, quatro anos e sabia que ia ser uma luta renhida, portanto, preparei-me bem para superar esse desafio. Não estava muito preocupado com a parte final, já que entrei fresco nas últimas duas voltas, porque corri de forma diferente. Nos outros anos saí disparado, mas este ano adoptei uma táctica de gestão de prova, pelo que se tornou mais fácil do que nos anos anteriores.”

Registe-se que o Benfica não apresentou equipas em nenhum dos campeonatos, que apresentaram este ano, face à pandemia, um uma diferente forma, que reduziu os participantes a uma dúzia de equipas em cada sector.

Para Jorge Vieira, presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, a “encontrámos o espaço, a autarquia, a junta de freguesia e o tempo ideais, para que pudéssemos organizar esta competição, com uma boa organização e transmissão televisiva, com atletas em forma, pelo que o balanço é positivo, também porque a opinião de todos aqueles que intervieram neste processo foi positiva”, tendo acrescentado que “os atletas gostaram e transmitiram-no à Federação e os clubes também se mostraram satisfeitos, o que mostra a nossa capacidade de nos adaptarmos às situações mais difíceis”.

Entretanto, Hermano Ferreira obteve, este domingo, a sexta posição na difícil Road Invitational de Dresden, tendo terminado a maratona com o bom razoável tempo de 2.13.28.

O atleta do Casaense – Escola de Atletismo de Coimbra, conseguiu a sua segunda melhor marca de sempre na distância (2.13.28, obtida em Viena, Áustria, a 18 de Abril de 2010), onde triunfou o alemão Simon Boch (2.10.48).

Por outro lado, no decorrer dos campeonatos nacionais da China, disputados na cidade de Huangsham, a chinesa Yang Jiayu bateu o recorde mundial dos 20 Km Marcha, chegando ao fim da prova com o tempo de 1.23.49, atleta que foi campeã mundial desta disciplina em 2017.

 

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