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Liliana Cá (Associação Desportiva Novas Luzes) que, recentemente, carimbou o passaporte para os Jogos Olímpicos de Tóquio, bateu, este sábado, o recorde nacional do lançamento do disco ao enviar o engenho a 66,40 metros.
Liliana cometeu a proeza de destronar da liderança (desde 1998) dos recordistas nacionais a malograda Teresa Machado, que dominou a especialidade durante quase duas décadas, e que faleceu, há já alguns anos, por doença, sendo muito querida da quase totalidade dos atletas, técnicos, dirigentes e jornalistas que com ela conviveram ao longo da sua longa carreira.
Liliana, a propósito, salientou ao site da Federação Portuguesa de Atletismo que “não estava à espera deste resultado. Sabia que estava bem e que seria possível bater o recorde nacional, mas não esperava chegar aos 66 metros”, tendo acrescentado que “sinto-me muito feliz e satisfeita”, justificando que “neste último ano, apesar da pandemia, não mudei nada no treino, mas sim nas rotinas familiares, o que me permitiu estar mais focada e também mais descansada”.
A proeza foi cometida no decorrer das provas de observação de lançamentos, realizadas em Leiria, local onde António Vital e Silva (Benfica) alcançou o recorde pessoal no lançamento do martelo, depois de arremessar o engenho a 74,16, no segundo ensaio, ultrapassando largamente os 73,26 que detinha como melhor registo.
