O Benfica não foi além de um empate (1-1) frente ao Arsenal, em partida a contar para a primeira mão dos dezasseis-avos e que se efectuou no Estádio Olímpico de Roma, tendo voltado a confirmar que a “falta de alma” se mantém viva.
Dando a posse de bola aos ingleses, o Benfica esteve sempre sob pressão desde o primeiro minuto, que os britânicos não aproveitaram apesar de terem tido menos oportunidades para golo, tendo falhado um golo certo quando, com a baliza benfiquista completamente aberta, por mera questão de “falta de jeito” do avançado arsenalista.
Registe-se que o primeiro remate à baliza, por parte do Benfica, surgiu por volta da meia hora de jogo, numa altura em que o Arsenal já dominava a posse de bola, ainda que, mais afoito, também não criou grandes perigos, para além do que foi referido.
No segundo tempo, o Arsenal fechou, na dianteira, o caminho aos benfiquistas, que não conseguiam encontrar forma de “saltar” para o ataque e chegar à baliza britânica, tendo
Saka perdido (52’) uma excelente oportunidade para abrir o activo, rematando para fora quando estava em excelente posição para marcar.
Não marcou o Arsenal mas fê-lo o Benfica, quando (55’) Pizzi foi chamado a transformar a grande penalidade ganha (defesa inglês desviou a bola com a mão) e não perdoou, chegando ao 1-0.
Sol de pouca dura. Dois minutos depois (57’) o Arsenal empatou por intermédio de Saka, que surgiu isolado na frente do guardião benfiquista e apenas teve que empurrar a bola para o fundo da baliza.
Aproveitando o “elan” ganho, Aubemeyong surgiu no lado direito do ataque inglês e rematou cruzado, ao segundo poste, onde a bola foi “raspar”.
Até ao final nada de novo e o empate manteve-se intacto, ficando a decisão marcada para 3 de Março.
O Arsenal rematou mais (7-6, dos quais apenas 2-4 para a baliza, mas conseguiu as melhores oportunidades), nuns 60/40% de posse de bola para os britânicos.
Em Braga, a equipa bracarense começou a perder logo aos cinco minutos, com um golo apontado por Dzeko, depois de a bola lançada por Spinazzola ter chegado à grande área e aos pés do referido jogador, que rematou sem falhas para o 1-0 do Roma.
No seguimento, os bracarenses bem tentaram recuperar a diferença mas, até ao intervalo, não conseguiram nada.
No segundo tempo, Esgaio viu o segundo amarelo (54’) e foi expulso, ficando o Braga com menos uma unidade, o que redundou numa “falta” de homens para tentar dar a volta ao resultado, levando a que os romanos (86’) tivessem chegado ao 2-0, com um golo obtido por Mayoral, que recebeu a bola de Veretout, que fugiu pela esquerda e rematou sem hipóteses para o guardião bracarense.
Um trabalho de recuperação bem duro para a segunda mão, se bem que dois golos podem ser recuperáveis.
O Braga dominou nos remates (9-8, dos quais 1-3 para a baliza) para uma posse de bola de 53/47%, cuja margem de erro foi pequena.
Carlos Carvalhal, técnico do Braga, foi “amarelado” (80’).
A segunda mão joga-se no dia 25 deste mês de Fevereiro.