Atletismo – Nacionais de Clubes
As formações do Benfica (masculino) e do Sporting (feminino) conquistaram mais um título de campeãs nacionais de atletismo, num ventoso Estádio Universitário de Lisboa que não permitiu homologar alguns resultados técnicos, competições que este domingo se concluíram.
{jathumbnail off}No masculino, o Benfica somou o segundo título consecutivo, com todo o mérito, batendo o Sporting por uma margem de dez pontos (154-144), enquanto a Juventude Vidigalense foi 3º (94).
Como se referiu, o vento – superior ao permitido pelo regulamento – impediu a homologação dos 16,84 (+3,7) de Marcos Caldeira no triplo-salto, ficando o atleta com um novo recorde pessoal a 16,44 (+1,8).
Destaque para o bom resultado (2,12) de Paulo Gonçalves e Roman Guliy no salto em altura e o que seria o recorde nacional igualado se os 13,62 de Rasul Dabó nos 110 barreiras, fossem homologados. O que não aconteceu porque o vento soprou a 2,5 metros/segundo (limite de 2 m/s).
A derrota, de algum modo inesperada, do jovem Arnaldo Abrantes (200 metros) ante David Lima ficou a assinalar a jornada deste domingo, neste caso pelo pior para o atleta do Benfica.
No lado das senhoras, relevo para a excelente prova de Vera Barbosa, com 56,76 nos 400 barreiras, tendo sido pena o toque na oitava barreira, que a fez desequilibrar.
Vencendo 18 das 21 provas disputadas, a formação sportinguista “cilindrou” por completo toda a concorrência, confirmando a excelência das atletas que a compõem e pela “moldagem” que é feita há dezenas de anos na “oficina” de Alvalade.
O Sporting somou 164 pontos, seguido do Benfica (127) e Juventude Vidigalense (99,5), louvando-se os atletas da formação de Leiria por terem conquistado o terceiro lugar do pódio, com grande mérito e que confirma o excelente trabalho que em Leiria se está a fazer nesta modalidade.