Mantém-se a “perseguição”, contínua, do F. C. do Porto e do Benfica ao Sporting que, nesta 13ª ronda da Liga NOS deu “sorte” ao trio que segue no pódio das medalhas, porquanto todos venceram e, assim sendo, venha a 14ª para ver quem poderá “desempatar”!
Na Madeira, vinte e quatro horas depois de outro “dilúvio” chuvoso, o Sporting logrou voltar a mostrar as “garras” que possui, afinadas, para demonstrar porque é que vai no comando, a maior parte das vezes por “culpa” de um rapaz que dá pelo nome de Pedro Gonçalves – que marca que se farta e lidera os melhores artilheiros – excelentemente amparado por Nuno Mendes ou Nuno Santos que colocam a bola a belo gosto do marcador de excelência.
O Sporting esteve sempre a “matraquear” – Pedro Gonçalves ainda rematou ao poste – face aos 24 remates feitos contra 6 do Nacional, com 5 a serem direccionados para a baliza enquanto os madeirenses s+o fizeram um remate para a baliza. Daí a diferença nos golos.
Na posse de bola, os leões também estiveram na frente (58/42%) mas o Sporting foi muito mais rápido no caminho da sua defesa para o meio campo e para chegar à baliza dos locais, pelo que, mais golo menos golo, o triunfo é perfeitamente justo.
O primeiro golo leonino foi do “fulgurante” Pedro Gonçalves, depois de um centro bem medido de Nuno Mendes, assistido por Nuno Santos, para o segundo poste onde, de rompante, surgiu o atacante leonino a marcar (43’) sem grandes preocupações porque estava só.
O segundo teve como base uma falha de um defesa do Nacional – na sequência de um centro em que se pediu grande penalidade, porque jogou a bola com o braço (não foi considerado nem o VAR descortinou) – tendo Tiago Tomas conseguido ficar com a bola e passou de rasteiro pela frente da pequena área, onde surgiu Jovane a antecipar-se ao defesa e entrar de rompante para rematar para o fundo da baliza, fazendo (90’) o 2-0 final.
No Estádio da Luz, o Benfica dominou em todos os eixos e venceu (2-0) a partida que acabou por ter um resultado aquém da produção feita.
O Benfica teve maior posse de bola (67/33%), rematou muito mais (21-3, dos quais 5 para a baliza contra 2 do Tondela) mas os avançados da equipa da águia ao peito é que não conseguiram “engordar” o resultado final.
Seferovic (54’) e Waldschimdt (90+4’) foram os autores dos golos do Benfica.
O F. C. do Porto aproveitou a “geada” minhota para golear (4-1) o Famalicão, resultado que, só por si, diz quase tudo.
Disposta a tentar ganhar vantagem nos minutos iniciais, os portistas começaram a avançar por “ali dentro” e Taremi (13’) abriu o activo, se bem que os famalicenses ainda chegassem ao empate (1-1) depois de um golo obtido por Jhonata Robert, que converteu uma grande penalidade (20’), no que foi como que um balde de água “gelada” para Sérgio Conceição.
Valeu O “maestro” Sérgio Oliveira para converter (32’) uma grande penalidade e conquistar o segundo golo, resultado com que se chegou ao intervalo.
No segundo tempo, Taremi, de novo, chegou ao 3-1 (58’) e João Mário (89’) fechou a conta, numa partida de certo modo equilibrada, se tivermos em conta a posse de bola (57/43%) dos portistas, no que é confirmado pelos 9 remates do Porto contra 8 do Famalicão, dos quais 5 e 3, respectivamente, para a baliza.
No outro encontro deste dia grande, o Rio Ave recebeu e venceu (3-0) o Portimonense, com golos marcados por Pelé (51’) de grande penalidade, Meshivo (54’) e Carlos Mané (78’), numa partida em que os algarvios tiveram muito mais posse de bola (60/40%), se bem que os donos da casa rematassem maios (16-13, dos quais 7-3 para a baliza), no que foi o aproveitar do melhor jogo realizado.
Neste sábado, lugar aos jogos Moreirense-Guimarães (17h) e Boavista-Santa Clara (20h30), seguindo-se, no domingo, o Farense-Gil Vicente (15h) e o Belenenses SAD-Paços de Ferreira (20h).
Artur Madeira