Quarta-feira 25 de Novembro de 7620

Benfica adiou o “dilúvio” mas ficou-se pelo empate em Ponta Delgada

Depois de ter adiado o “dilúvio” por 24 horas, o Benfica não teve estaleca para derrotar o Santa Clara em tempo sem chuva mas, ainda assim, alcançou um empate lisonjeiro, no que foi o menor ganho para o desejado.

EDUARDO COSTA / Liga Portugal

EDUARDO COSTA / Liga Portugal

Apesar disso, as águias de Lisboa rolaram mais com a bola (70/30%) mas estiveram longe na questão dos remates (7-12, dos quais 2-4 para a baliza), se bem que o empate foi o mal menor para um e outro, com os açorianos a subirem ao 7º lugar, mais confortável que o oitavo.

Com a maior posse de bole, o Benfica tentou dominar mas a grande pecha foi o menor rendimento nos remates para a baliza – sector onde se ganham os jogos – se bem que tivesse inaugurado o marcador mais cedo (33’), com um golo de Darwin, depois de uma jogada diremos perfeita.

O autor do golo saiu do seu meio campo com a bola dominada, endossou-a a Waldschmidt que, por leu lado, a entregou a Rafa que foi até à grande área dos donos da casa para “devolver”, de bandeja, a bola a Darwin, que rematou para a baliza com precisão.

E o Benfica teve, três minutos depois, nos pés de Waldschmidt, oportunidade para chegar ao 2-0, o que só não aconteceu por alguns centímetros, porquanto a bola passou a rasar o poste mais longe em relação ao local do remate.

Logo de seguida, foi o Santa Clara a tomar as rédeas do jogo e por três vezes Vertongten foi obrigado a safar jogadas que levavam selo de golo, o que, a concretizarem-se, o Benfica poderia passar por um amargo de boca, que começou a surgir no horizonte com maior frequência e que se verificou (60’) quando, dentro da área benfiquista, a bola chegou a Crysen que tentou, num remate acrobático, rematar para a baliza mas a bola seguiu para a zona da marca de grande penalidade onde, sem ninguém por perto, Fábio Cardoso, com um joelho no chão, desviou a bola, de cabeça, para dentro da baliza, chegando ao empate.

Nesta altura, Jorge Jesus lançou mão de Pizzi para tentar alterar a situação na frente de ataque, mas a verdade é que, ainda com meia hora para jogar, a auto estima não conseguiu “reforçar” a coesão, porquanto o Santa Clara já controlava o jogo e o importante era segurar um ponto e, por outro lado, criar mais “fricção” para as jornadas seguintes, em especial ao trio formado por Sporting, Porto e Benfica, com o Sporting de Braga um pouco mais longe mas ainda por perto.

Nos outros jogos desta segunda-feira, o Gil Vicente empatou (0-0), em casa, com o Belenenses SAD, numa partida em que os de Barcelos dominaram, com 13-7 nos remates (5-1 para a baliza) e com uma posse de bola de 54-46%, se bem que ninguém tivesse tido pontaria para abrir o marcador.

Em Portimão, os locais receberam e derrotaram (2-0) o vizinho Farense, com um bis apontado por Beto (70 e 90+1’), num jogo em que os da casa dominaram em toda a linha, pese embora o esforço despendido pelos de Faro, que só sofreram o primeiro golo já a “noite ia alta”.

Com uma posse de bola de 63/37% e com 13-6 em remates, dos quais 5-0 para a baliza.

Para concluir esta 12ª jornada da Liga NOS falta ainda o Guimarães-Nacional, que foi adiado para o dia 21 deste mês.

Na classificação, o Sporting soma 32 pontos, mais quatro sobre os segundos, que são o Benfica e o F. C. Porto (28), seguindo-se o Braga (24), Guimarães e Paços de Ferreira (19), Santa Clara (16), Marítimo (14), Nacional, Moreirense e Gil Vicente (13), Belenenses SAD e Tondela (12), Famalicão, Rio Ave e Portimonense (11), Boavista (10) e Farense (9).

Nos marcadores, Pedro Gonçalves (Sporting), com 11 golos, cimentou a liderança, seguido de Thiago Santana (Santa Clara) e Rodrigo Pinho (Marítimo), 7; Seferovic (Benfica), 6; Sérgio Oliveira (F.C. Porto), 6; Waldschmidt (Benfica) e Marega (F.C. Porto), 5.

Na próxima quinta-feira, o Sporting vai até à Madeira para defrontar o Nacional (18h30), seguindo-se o Braga-Marítimo (21h00), nos dois primeiros jogos da 13ª jornada.

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