Sexta-feira 24 de Novembro de 6856

Jorge Vieira tomou posse com presidente da Federação Portuguesa de Atletismo

No discurso da tomada de posse para o terceiro e último mandado (de acordo com a legislação em vigor), Jorge Vieira referiu “a necessidade de mudança dentro da Federação Portuguesa de Atletismo, porquanto se não mudarmos, seremos mudados”.

FPA

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Prometeu ainda mostrar aos Governos decisores, actuais e passados, que “a modalidade é merecedora de mais investimento. A mudança é possível e viável, não será fácil e só será possível com o contributo de todos. Pretendemos deixar a nossa modalidade melhor para os que virão depois de nós. Prometemos trabalho e dedicação, paixão não nos falta.”

Depois de passar em revista as principais conquistas do Atletismo português, num local tão emblemático e que tanto diz à modalidade, o presidente da FPA focou algumas das prioridades que vão nortear o seu mandato, a começar pelos mais jovens. “O Atletismo português tem meios para dirigir esta modalidade para as crianças, numa lógica da experiência positiva e não da pressão dos resultados, ligando o Desporto Escolar ao Desporto federado, considerando que também o Atletismo feminino será destinatário da atenção desta presidência e, claro, os atletas”. Frisou ainda que “é preciso equipar melhor os locais de treino e os treinadores e dirigentes com mais competências e conhecimentos”.

Jorge Vieira sublinhou ainda que “ao tomar posse assumia simultaneamente uma causa pública, referindo-se ao facto de o Atletismo ser a modalidade-base para o desporto, mas também para a vida, com repercussões a todos os níveis”, recordando que também que 2021 (5 de Novembro) é o ano da comemoração do centenário da Federação Portuguesa de Atletismo.

De entre as personalidades presentes, sublinhe-se as intervenções de Paulo Frischknecht (Fundação do Desporto), José Manuel Lourenço (Comité Paralímpico de Portugal), José Manuel Constantino (Comité Olímpico de Portugal), Carlos Paula Cardoso (Confederação do Desporto de Portugal), tendo Vítor Pataco, Presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude concluído, afirmando que “o facto de a situação actual exigir destes recém-empossados a necessidade acrescida de serem criativos e de procurarem mais apoios”, acrescentando que “o IPDJ está disponível para estar à altura e responder, num contexto que não é fácil, às exigências do Atletismo, tal como de outras modalidades.”

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