Depois de ter tido, no primeiro mandato, “arrumado” a casa e colocando a Associação de Lisboa no top associativo na modalidade, o antigo atleta internacional português Luís Jesus tomou posse, esta segunda-feira, para um segundo mandato, entre 2021 e 2024.
Numa cerimónia sóbria – face ao “novo normal” que se vive em Portugal devido à pandemia do Covid-19 – Luís Jesus salientou que “há que continuar a inovar e a melhorar a acção junto dos atletas nossos filiados, em comum com a própria Federação, porquanto não basta ser a maior instituição regional para que o atletismo continue a manter-se no topo”.
Acrescentou ainda que “foi um quadriénio atípico, primeiro com o recuperar a credibilidade da Associação, depois sedimentar os vários segmentos que são indispensáveis para uma gestão normal e, depois, criar condições para que se possa fazer mais e melhor – o que se conseguiu – para o que contribuiu a Federação, algumas Câmaras Municipais (parceiros institucionais de relevo para o desenvolvimento da modalidade junto dos escalões jovens, com relevo para a de Lisboa) e outros parceiros privados, que também estão de parabéns pelo apoio prestado e, essencialmente, pelos resultados alcançados, onde se revêem”.
Para o futuro, Luís Jesus salientou que “vamos tentar fazer o que for possível para que nos mantenhamos no primeiro lugar, com a ajuda de todos os elementos dos órgãos sociais, dos clubes, das Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia e os parceiros privados, relevando uma vez mais a Federação de Atletismo, pese embora saibamos que o pós-Covid19 vai ser difícil, sem fim ainda à vista, mas que acreditamos consigamos vencer para reforçar o peso do atletismo no panorama desportivo nacional”.
Para Jorge Vieira, Presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, que tem andado numa “roda-viva” em tomadas de posse, porquanto em todas houve eleições neste final de ano, “é com muito gosto que aqui estou presente para saudar os corpos sociais da Associação de Lisboa ora eleitos, deixando uma palavra de agradecimento que foi feito nestes últimos quatro anos, que recolocou a instituição no caminho certo”, acrescentando que “a Federação continua a manter a confiança no elenco que ora foi renovado, com o objectivo de, no pós-pandemia, se poder criar mais focos de interesse, recriando e reforçando o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido.”
Aproveitou ainda Jorge Vieira para deixar claro que “o Atletismo é a única modalidade em Portugal que alcançou as únicas medalhas de ouro para o desporto português, o que tem um significado impactante mas que, na prática, parece que poucos reconhecem o valor das façanhas obtidas por Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro e Nélson Évora”.
Se assim é, onde estão as dúvidas?
Há que correr e correr para que o pódio olímpico no atletismo possa ser “visitado” por mais atletas.
Nuno Anselmo mantém-se como Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Luís Jesus é o Presidente da Direcção; Paulo Doce Moura é o Presidente do Conselho Fiscal; Martin de Azevedo Meneses é o Presidente do Conselho Jurisdicional e Elizabete Simão a Presidente do Conselho de Arbitragem.