Sexta-feira 23 de Novembro de 5460

Valência a cidade dos recordes e dos recordistas mundiais, onde Rui Pinto também melhorou

A fechar a 40ª edição em condições de Covid’19, a cidade espanhola de Valência recebeu de braços abertos um lote de atletas de elite que voltaram a brilhar a grande altura, aproveitando da melhor forma as excelentes condições climatéricas para as duas provas.

FPA

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Com uma temperatura ambiente entre 9 (partida) e 11 graus (chegada), dentro de uma humidade de 40%, quer a Meia Maratona quer a Maratona apresentaram as melhores condições para que os africanos pudessem chegar a vários recordes, acabando por um mundial e um de Espanha, pelo menos, o que garantiu ser considerada a melhor do mundo nos últimos tempos.

Na Meia Maratona, o queniano Kibiwott Kandie (vice-campeão mundial da distância) concluiu os 21.098 metros no tempo de 57.32 minutos, melhorando em 29 segundos o anterior recorde mundial (58.01).

Para reforçar o “brilho” do percurso, o ugandês Jacob Kiplimo (57.37) e os quenianos Rhonex Kipruto (recordista mundial de 5 e 10 km em estrada), com 57.49 e Alexander Mutiso (57.59), também bateram o anterior recorde.

Na prova feminina, a etíope Genzebe Dibaba (vice-campeã olímpica de 1.500 metros), que nunca tinha corrido provas com distância superior a 5 km, estreou-se a vencer com o registo de 1h05m18s.

Na Maratona, na denominada “Ciudad del Running”, valeu mais a “batalha” nos metros finais pela conquista do título, onde quatro atletas terminarem abaixo das duas horas e quatro minutos, todos eles a melhorarem resultados abaixo do recorde anterior de Valência (2.03.51), com o queniano Evans Chebet (2.03.00) a vencer o seu Lauwrence Cherono, com mais quatro segundos (2.03.04). Em terceiro lugar ficou um dos favoritos, o etíope Birhanu Legese (2.03.16), seguido de outro queniano, Amos Kipruto, com 2.03.30.

O espanhol Ayad Lamdassem, que correu a distância em 2.06.35, foi o primeiro espanhol e bateu o recorde de Espanha).

O melhor português foi Rui Pinto (4 Run Club), com 2.14.45, também com recorde pessoal (tinha 2.15.30), chegando em 57º lugar. Nuno Lopes, do mesmo clube, registou a marca de 2.22.19, ainda longe dos mínimos olímpicos.

A prova feminina foi ganha pela campeã mundial e recordista mundial de meia maratona, a queniana Peres Jepchirchir, que bateu o recorde da maratona de Valência com a marca de 2.17.16 (melhorando o seu anterior recorde pessoal – 2.23.50), seguida das também quenianas Joyciline Jepkosgei (2.18.40) e Helalia Johannes (2.19.52).

Sara Moreira e Catarina Ribeiro, não terminaram a prova e Salomé Rocha, que constava na lista dos participantes, acabou por não fazer a viagem.

 

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