Foi mais um dia – o último da competição – de luxo para o Judo português, com Jorge Fonseca e Rochele Nunes a conquistaram medalhas de bronze no europeu absoluto que este sábado terminou na cidade de Praga (República Checa).
O campeão mundial (-100 kg) em título, ganhou quatro dos cinco combates que realizou, mas a derrota tida no último embate do grupo em que se encontrava acabou por afastá-lo das meias-finais e competente final (se fosse apurado).
Assim sendo, teve de seguir caminho para a segunda medalha de bronze por outra via, isto é pela fase da “repescagem”, acabando por confirmar a sua categoria e vencer mais dois adversários para alcançar a medalha.
Jorge começou por vencer o estónio Grigori Minaskia (ippon) em 3’23”, seguindo-se o croata Marko Kumric (waza-ari) em 4’. Depois de perder para o azeri Zelyan Katsoiev (waza-ari) em 4’, passou pela repescagem onde derrotou o turco Mert Sismanlar (ippon), em 3’29” e o georgiano Varlam Loporteliani (ippon), em 6’26”, ou seja dentro do ponto de ouro.
Rochele (+78 kg), por seu lado, começou por perder com a ucraniana Yelzyareta Kalamina (ippon) em 1’24”, mas venceu, ainda no grupo, a servia Milica Zabic (ippon) em 3’19”.
Na repescagem derrotou a birmanesa Larisa Ceric (ippon) em 3’06” e chegou à medalha de bronze, num torneio onde estiveram apenas 12 judocas, divididas pelos regulamentares quatro grupos.
Por ser lado, Yahima Ramirez (-70 kg) foi derrotada no primeiro combate e afastada do torneio.
Se é justo enaltecer os bronzes alcançados por Jorge Fonseca e Rochele Nunes – a que se acrescentou a medalha de prata por Telma Monteiro – não deixa de ser um dado importante a ausência de elevado número de judocas (em grande parte das categorias) neste europeu, naturalmente face à pandemia que grassa por todo o mundo.
Missão cumprida.