A Federação de Andebol de Portugal e a Real Federación Española de Balonmano assinaram, na sede do Comité Olímpico de Portugal, um protocolo com vista à apresentação, em Maio de 2021, de uma candidatura conjunta à organização do Campeonato da Europa de Andebol de 2028.
José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal, foi o anfitrião de uma cerimónia em que Miguel Laranjeiro, presidente da Federação Portuguesa, e Francisco Blàzquez Garcia, presidente da Federação Espanhola, assumiram a vontade de concretizar uma candidatura ibérica de sucesso.
Miguel Laranjeiro, salientou ao site do COP que “a pandemia mostrou que vivemos todos no mesmo planeta, deste modo, temos que juntar vontades, forças e energias. A conjugação de vontades e de esforço entre as duas federações tem vários objectivos, que envolvem muito trabalho, e queremos que esta candidatura seja vencedora. É a primeira vez que Portugal e Espanha se juntam numa candidatura a um evento desta dimensão e estou certo que teremos uma apresentação vencedora no mês de Maio”.
Por seu lado, o presidente da Federação espanhola referiu que “passou muito tempo desde que não trabalhávamos em conjunto com o nosso país irmão, que é Portugal, no entanto, o objectivo não é apenas chegarmos ao Euro 2028, mas evoluirmos em conjunto, na arbitragem, formação, andebol de praia, selecções nacionais e no lançamento de uma SuperCopa Ibérica, onde possam competir as melhores equipas espanholas e portuguesas. Sinto-me feliz e orgulhoso por realizar um sonho, que é trabalhar em conjunto com um país que consideramos nosso irmão.”
Num mundo que continua a sofrer com a pandemia do Covid-10, sabe bem sentir estas vontades de cooperação internacional, sem dúvida com o objectivo de unir mais os povos numa cooperação que se quer melhor e mais activa, aliás trazendo a lume aquilo que Nelson Mandela salientou, em tempos, de que “o desporto tem o poder de mudar o mundo…tem o poder de inspirar. Tem o poder de unir um povo como poucas outras coisas podem fazê-lo”!
E, ainda, que “o desporto pode criar esperança onde antes só havia