O equatoriano Richard Carapaz voltou à liderança da Vuelta’2020 depois de deixar o anterior comandante a dez segundos na etapa deste domingo, ficando agora com uma vantagem de dez segundos, vantagem que leva para a próxima ronda, no contra-relógio individual.
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Numa etapa com cinco contagens para o prémio da montanha e para além da luta que se registou em cada uma das subidas para a conquista dos pontos, a verdade é que os últimos quilómetros foram muito preenchidos de vivacidade até se chegar aos 1.560 metros de altitude, onde estava a linha de meta.
A oito quilómetros do fim, logo após a penúltima passagem na montanha, formou-se um grupo de cerca de duas dezenas de ciclistas, onde se encontravam grande parte dos melhores classificados da prova, que aproveitaram a descida para se isolarem.
Já na subida, foi a vez do grupo se começar “a partir”, ficando apenas com uma dezena para, a dois quilómetros do fim, se fechar o trio que lutou para chegar ao pódio, com o britânico Hugh Carthy (EF Pro Cycling) a impor-se na parte final e a vencer com 3h08m40s, deixando o russo Aleksandr Vlasov (Astana Pro Team) e o espanhol Enric Mas a 16 segundos.
Richard Carapaz (Ineos Grenadiers) ficou também a 16 segundos e o líder, na altura, o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), ficou a 26 segundos, perdendo a camisola vermelha por 10 segundos, considerando que os dois estavam empatados na frente.
Quanto aos portugueses, o melhor foi Nelson Oliveira, que chegou a 16m10 do vencedor, seguindo-se Rui Costa (64º) a 28m31s, Ricardo Vilela (81º) a 28m31s, Ivo Oliveira e Rui Oliveira (127º e 128º) a 33m55s.
Após esta 12ª etapa, o equatoriano Richard Carapaz (Ineos Grenadiers) subiu à liderança, com o total de 48h28m27s, enquanto o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) passou ao segundo lugar (a 10 segundos) e o britânico Hugh John Carth (EF Pro Cycling) saltou ao terceiro, ficando a 32 segundos do agora novo líder.
O irlandês Dan Martin (Israel Start-Up Nation), desceu ao 4º lugar, também a 32 segundos, enquanto o espanhol Enric Mas (Movistar) se fixou no quinto lugar a 1m50s.
Cinco ciclistas, separados por menos de dois minutos, uma diferença quase mínima para o contra-relógio que se segue (terça-feira), considerando que esta segunda-feira é dia de descanso.
Quanto aos portugueses, tudo dentro dos “conformes” esperados, aumentando ainda mais a diferença para os primeiros.
Nelson Oliveira (46º) é agora o melhor português, a 1h24m53s; segue-se Rui Costa, (52º) a 1h34m37s; Ricardo Vilela (92º) está a 2h33m52s; Ivo Oliveira (125º) ficou a 2h55m20s e Rui Oliveira (135º) está agora a 3h06m56s.
Com a camisola vermelha no corpo de Richard Carapaz, Primoz Roglic ficou apenas com a dos Pontos, enquanto o francês Guillaume Martin (Cofidis) continua a vestir de azul e branco (montanha) e Enric Mas (Movistar) também se mantém com a da juventude. A Movistar continua a mandar na classificação colectiva.
Esta segunda-feira, como se referiu, é dia de descanso, realizando-se a 13ª etapa na terça-feira, entre Muros e Mirador de Ézaro (Dumbría), num contra-relógio com a distância de 33,7 km, em terreno praticamente plano mas com uma subida para a meta
