O britânico Tao Geoghegan Hart (Team Ineos Grenadiers) – à direita na foto – venceu a 20ª etapa do Giro d’Italia, que levou o australiano Jai Hindley (à esquerda) à camisola Rosa, depois dos acertos com as bonificações conseguidas nesta corrida, onde foi 2º classificado.
Disputada este sábado, entre Alba e Sestrieri, Hindley foi segundo, com o mesmo tempo do vencedor (4h52h45), à média de 38,941 km/h, no final dos 190 km percorridos, que provocaram algumas mexidas na classificação geral, onde João Almeida se mantém no 5º lugar, ainda que mais perto de poder lutar pelo terceiro lugar do pódio, do qual dista apenas 1m42s, não sendo impossível mas difícil.
Rohan Dennis (Ineos Grenadiers) foi terceiro, a 25 segundos, atendendo a que, na parte final, tiveram lugar as passagens por três montanhas de 1ª categoria, o que originou as diferenças que permitiram as alterações feitas na geral.
O holandês Wilco Kelderman (Sunweb), que vestiu a camisola Rosa por um só dia, chegou a mais de minuto e meio e desceu ao terceiro lugar, a 1m32s.
Almeida foi 4º nesta etapa, a 1m01s do vencedor, mostrando grande garra ao passar pelas montanhas e recuperar algum tempo para os adversários mais directos, o mesmo sucedendo a Ruben Guerreiro, que foi 13º na etapa, a 1m32s, tendo subido ao 33º da geral, a 1h57m49s do líder.
Jai Hindley (Sunweb), soma 85h22m07s, o mesmo tempo que o britânico Tao Geoghegan (Ineos), seguindo-se o holandês Wilco Kelderman (Sunweb), a 1m.32s.
O espanhol Pello Bilbao (Barhain-McLaren) está a 2m51s e João Almeida a 3m14s.
Para além da Rosa, Hindley acumula ainda a Branca (Juventude), enquanto a Azul (Montanha) está de pedra e cal com Rúben Guerreiro, enquanto o francês Arnaud Démare (Groupama) também já ganhou a camisola dos Pontos
Por equipas, a Ineos Grenadiers ainda comanda, agora com 20m37s de avanço (virtual vencedor) da Deuceninck-Quick-Step, a equipa onde milita João Almeida e a quem deve o liderança durante a maior parte da competição, só perdendo terreno na última semana.
Este sábado será o dia final do 107º Giro d’Itália, com a realização do contra-relógio individual entre Cernusco sul Naviglio e Milão, numa distância de 15,7 km numa estrada plana e para corredores rápidos, mas curta para as expectativas portuguesas, pese embora para a discussão do título seja de extrema importância, porquanto vai decidir quem é o vencedor, porque existem dois com o mesmo tempo, no que também será um facto quase inédito neste tipo de corridas.
Que a sorte – porque a arte em têm-na – ajude João Almeida, que bem merece ficar no pódio!