Sexta-feira 26 de Novembro de 5047

Portugueses com recordes pessoais no Mundial de Meia Maratona

Samuel Barata foi o melhor português (40º) no mundial de meia maratona que decorreu este sábado na cidade polaca de Gdynia, ao terminar com o tempo de 1.02.19, no que é o seu novo recorde pessoal.

121989177_3339305169451630_1903493044420871849_o Na prova masculina e quanto a portugueses, Luís Saraiva foi o segundo melhor (78º), com 1.03.76 (recorde pessoal) e o terceiro elemento da equipa foi Nuno Lopes (107º), com 1.06.30. Rui Pinto, o quarto elemento da equipa, não completou a prova.

Em termos colectivos, Portugal obteve o 19º lugar entre 21 equipas que completaram a competição.

O novo campeão mundial é o ugandês Jacob Kiplimo (19 anos), que bateu o fixou o recorde dos campeonatos em 58.49, no que foi a estreia a este nível, batendo o queniano Kibiwott Kandie (ficou a cinco segundos) e o etíope Amedework Walelegn (a 19 segundos), registo que é um novo recorde pessoal.

121982394_3338700386178775_3012943767366228626_oCompletaram a prova 117 concorrentes.

Na competição feminina e em relação às portuguesas, Sara Moreira cortou a meta mais de seis minutos depois da queniana (39ª posição), terminando com o tempo de 1.11.39, assumindo-se como a melhor representante portuguesa, à frente de Jéssica Augusto (82.ª) que concluir a prova em 1.15.29.

A queniana Peres Jepchirchir reeditou o título alcançado em 2016 e estabeleceu um novo recorde do mundo, com 1.05.16, com a alemã Melat Yisak Kejeta, que bateu o recorde da Alemanha, a ficar a dois segundos, enquanto a etíope Yalemzerf Yehualaw ficou a três segundos.

A vencedora bateu por 18 segundos o anterior recorde mundial, que a própria tinha estabelecido em 5 de Setembro deste ano, em Praga.

Em declarações ao site da Federação Portuguesa de Atletismo, Samuel Barata referiu que “bati o meu recorde pessoal oficial e aproximei-me muito do não oficial, pelo que posso dizer que atingi o objectivo nesta minha estreia nos campeonatos do mundo de meia maratona. De referir que estes são contextos de corrida completamente diferentes, pois são muito mais stressantes e o ritmo é muito mais rápido, com todos a tentarem posicionar-se nos primeiros quilómetros, O percurso também não foi fácil, era acidentado e com alguns cotovelos. No entanto, consegui seguir com um grupo de europeus e manter um ritmo rápido. Por volta dos 12 km fui forçado a abrandar o ritmo, mas consegui recuperar e terminar forte. Estou muito satisfeito e feliz com a minha prestação”.

Sara Moreira, que completou 35 anos neste sábado, salientou que “tinha assumido que esta iria ser uma competição muito especial, por se realizar no dia do meu aniversário, que é sempre um dia feliz e, agora depois de terminar, é preciso olhar para a minha prestação de duas perspectivas. Por um lado, considero que alcancei uma boa marca, principalmente tendo em conta que estou a preparar uma maratona e, com um mês e meio de treino, este resultado significa que estou no bom caminho e que o que está a faltar é precisamente competição, ganhar ritmo competitivo. Por outro lado, o 39.º lugar é uma posição que não me satisfaz, embora seja preciso considerar que o nível competitivo foi muito elevado, com vários recordes batidos, por atletas que têm participado em muitas competições”.

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