Apesar de, na véspera, se mostraram bem-dispostas e com a forte vontade de fazer uma prova melhor que os respectivos recordes pessoais, a verdade é que o resultado final não correspondeu ao desejo e acabaram por não completaram a 40ª Virgin Money London Marathon.
Com condições atmosféricas que não foram as melhores – para além das estritas regras impostas pelo Covid-19, tendo a prova sido disputada por cerca de meia centena de atletas de elite – Sara Catarina Ribeiro foi a primeira a dar de si, porquanto deixou de aparecer a partir dos 10 km, pelo que foi obrigada a desistir.
Salomé Rocha, por seu lado, passou na 16ª posição nos primeiros 5 km, sendo 15ª nos 10 km, 13ª nos 20 km (com 1.08.38), descendo um posto à meia maratona (1.12.16) e subindo ao 14º lugar nos 25 km (a 5.08 da líder), chegando ainda ao 30º km (12ª) a 6.58 da comandante (aqui já a vencedor, a queniana Brigid Kosgei).
Tendo entrado no período, normalmente crítico para os maratonistas – onde se decide se sim ou não, quanto à força mental e física para continuar – Salomé não surgiu aos 35 km, pelo que acabou também por desistir.
Brigid Kosgei venceu com o tempo de 2.18.58, à frente da norte-americana Sara Hall (2.22.01) e da queniana Ruth Chepngetich (2.22.05).
A prova masculina foi ganha pelo etíope Shura Kitata, com 2.05.41, depois de um sprint até ao último metro na luta contra o queniano Vincent Kipchumba, que gastou mais um segundo e também contra o etíope Sisay Lemma, que ficou a quatro segundos (2.05.45)
