Rui Costa foi, este domingo, o melhor português na prova de fundo do Campeonato Mundial de Estrada, tendo concluído na 26.ª posição a prova de 258,2 quilómetros, disputada em Imola (Itália).
Segundo a notícia veiculada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, o resultado não correspondeu às expectativas da selecção nacional, que partia com a ambição de um lugar entre os dez melhores, recordando-se que o antigo campeão mundial (2013), para além deste feito, tinha conseguido ficar mais três vezes no “topten” (2015, 2018 e 2019).
As aspirações nacionais foram traídas por uma avaria nas mudanças da bicicleta de Rúben Guerreiro, que o atrasou, impedindo-o de estar no grupo principal quando o ritmo subiu definitivamente.
Segundo o seleccionador nacional, José Poeira, “a avaria veio na pior altura. O Rúben trocou de bicicleta. Ainda esteve perto de reentrar, mas, quando o grupo acelerou, teve nova avaria e perdeu todas as possibilidades, sendo um dos nossos homens que poderia estar mais perto da frente”.
Rui Costa manteve-se no grupo dos favoritos até às principais dificuldades da última volta ao exigente circuito de Imola.
Quando a corrida mudou de ritmo, o poveiro não conseguiu estar com os melhores, concluindo a corrida no 26.º lugar, a 2m03s do vencedor, o francês Julian Alaphilippe.
No pódio colocaram-se ainda o belga Wout van Aert e o suíço Marc Hirshi, ambos a 24 segundos do novo campeão mundial.
Nelson Oliveira foi 38.º, a 8m49s, e Ivo Oliveira, 88.º, a 32m08s.
Rúben Guerreiro foi obrigado a abandonar, na sequência das duas avarias sofridas.