A Volta a Portugal Edição Especial Jogos Santa Casa inicia-se este domingo, em Fafe, com um prólogo de 7 km, que deverá marcar as primeiras diferenças entre os pretendentes à camisola amarela.
As primeiras pedaladas são em luta individual contra o tempo, num traçado com alguma exigência, que colocará à prova o momento de forma dos candidatos.
Ainda assim, olhando aos prólogos das edições anteriores, é de crer que na discussão da primeira Camisola Amarela Jogos Santa Casa possam estar o vencedor do ano passado, Samuel Caldeira (W52-FC Porto) e Rafael Reis (Feirense), que ganhou o prólogo nas duas últimas edições da corrida em que esteve presente, 2018 e 2016. O russo Sergei Shilov (Aviludo-Louletano) é outro nome a ter em conta, dadas as qualidades pessoais para contra-relógios curtos.
O prólogo inicia-se às 15h43, com a partida de David Rodrigues (Rádio Popular-Boavista). As partidas serão dadas em intervalos de um minuto. O último homem a ir para a estrada é o vencedor da Volta do ano passado, João Rodrigues (W52-FC Porto), às 17h20. Outros nomes que ambicionam as primeiras posições em Lisboa, no dia 5 de Outubro, têm os seguintes horários de partida:
16h13: Emanuel Duarte (LA Alumínios-LA Sport)
16h52: Amaro Antunes (W52-FC Porto)
17h00: Frederico Figueiredo (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel)
17h03: Mauro Finetto (Nippo Delko Provence)
17h06: Gustavo César Veloso (W52-FC Porto)
17h07: João Benta (Rádio Popular-Boavista)
17h08: Joaquim Silva (Miranda-Mortágua)
17h10: Henrique Casimiro (Kelly-Simoldes-UDO)
17h11: Rafael Reis (Feirense)
17h12: Joni Brandão (Efapel)
17h13: Vicente García de Mateos (Aviludo-Louletano)
17h16: Gavin Mannion (Rally Cycling)
17h19: José Neves (Burgos-BH)
17h20: João Rodrigues (W52-FC Porto)
O pelotão será composto por 98 corredores, em representação de 14 formações. A Equipa Portugal, cuja presença estava prevista, não irá alinhar. O corredor João Salgado deu positivo no teste de despistagem de Covid-19, 72 horas antes da corrida, o que motivou a decisão de retirar a equipa da prova, como símbolo do profundo compromisso com a máxima exigência em termos sanitários.
Em termos colectivos, a W52-F.C.Porto assume-me como a mais cotada para o triunfo final, tendo por perto a Burgos-BH (Espanha), a Caja Rural-Seguros RGA (Espanha), a Nippo Delko Provence (França), a Rally Cycling (EUA) e a Team Arkéa-Samsinc, que é a equipa do pelotão com melhor colocação no ranking mundial. Traz a Portugal um homem que será a referência para as chegadas ao sprint, o britânico Daniel McLay.
Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, Aviludo-Louletano, Efapel, Feirense, Kelly-Simoldes-UDO, LA Alumínios-LA Sport, Miranda-Mortágua e Rádio Popular-Boavista são outras das concorrentes.
Algumas curiosidades estatísticas da lista de inscritos:
105 corredores inscritos
14 equipas, das quais cinco de categoria ProTeam, o maior contingente estrangeiro deste patamar desde 2013
15 países e quatro continentes representados no pelotão: África do Sul, Bélgica, Canadá, Colômbia, Espanha, Estados Unidos da América, Etiópia, França, Itália, Japão, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Rússia e Venezuela
5 antigos vencedores presentes no pelotão: Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), Gustavo César Veloso, João Rodrigues, Ricardo Mestre e Rui Vinhas (W52-FC Porto)
19 anos e 60 dias será a idade, no arranque da Volta, do mais jovem do pelotão, Daniel Dias (Equipa Portugal)
40 anos e 242 dias será a idade, no dia do prólogo, do ciclista mais experiente do pelotão, Gustavo César Veloso (W52-FC Porto)
Face à pandemia que continua a grassar, a Federação Portuguesa de Ciclismo apela ao comportamento cívico dos adeptos, que devem respeitar todas as indicações dadas pelas autoridades de saúde. Os adeptos devem seguir a corrida preferencialmente pela comunicação social e pelas redes sociais. O acesso do público estará vedado nas zonas de partida e de chegada, pelo que, quem optar por ver a corrida na estrada, deverá escolher locais com pouco público, usar sempre máscara certificada, manter o distanciamento físico, cumprir as regras de etiqueta respiratória e privilegiar os aplausos face aos incentivos orais.