A Selecção Nacional sub-21 ganhou, esta sexta-feira, em Larnaca, a congénere do Chipre por 4-0, num encontro referente ao grupo 7 da fase de qualificação para o Campeonato da Europa Hungria/Eslovénia’2021.
Diogo Leite inaugurou o marcador aos 7’, com um excelente remate de pé esquerdo à entrada da área adversária, já Jota (2’) tinha “obrigado” Paraskevas a uma boa defesa.
As tentativas de saída do Chipre para o ataque eram muitas vezes “cortadas pela raiz” através da pressão imposta pela equipa das Quinas, que tinha frequentemente todos elementos da linha defensiva instalados no meio-campo adversário.
Apesar do calor (37 graus à hora do jogo), Portugal controlou, dominou e criou perigo – Gedson, por exemplo, esteve perto de aumentar a vantagem com remates perigosos, aos 10’ e 17’ – mas, ao mesmo tempo, desgastou os jogadores do Chipre, que se viram numa missão de esforço difícil de suportar durante 90 minutos.
Com naturalidade, que formação lusa chegou ao 2-0 no final da primeira parte, depois de Diogo Leite ter marcado novamente, desta vez de cabeça (27’), após cruzamento bem medido de Nuno Mendes.
O segundo tempo teve a mesma toada, mas mais virilidade por parte do Chipre – precisamente pelo cansaço acumulado no primeiro tempo. Sem passar por grandes calafrios, Portugal foi sempre tentando encontrar os melhores caminhos para o golo e conseguiu marcar mais duas vezes, por Jota (53’) e João Mário (85’).
Destaque, nesta partida, para as estreias de Nuno Mendes, Pedro Gonçalves, Joelson Fernandes e João Mário como internacionais sub-21.
Com este resultado, Portugal soma 12 pontos e continua na segunda posição do grupo 7 de qualificação para o Campeonato da Europa Hungria/Eslovénia 2021, grupo (7) que é liderado pela Holanda, com o mesmo número de pontos mas menos um jogo.
No final do jogo e em declarações ao site da FPF, Rui Jorge referiu que “foi um jogo dentro do que esperávamos, tivemos domínio territorial sobre a equipa do Chipre. Pela aglomeração de jogadores poderia ser difícil chegar ao golo, mas tivemos a felicidade de marcar cedo. Depois, acho que fizemos um jogo seguro na sua globalidade, a jogar muitas vezes simples, sem deixar a bola parar, sem deixar o jogo morrer. Portanto, satisfeito. É sempre importante vencer, assim como olharmos para o jogo e sentirmos que a equipa teve alguns dos princípios que nós pretendemos. Vi hoje isso aqui.”
O seleccionador nacional frisou ainda que “quando chamo jogadores não tenho muitas dúvidas que se vão integrar bem na equipa. Eles sabem que vão entrar num grupo bom, são, em que todos se respeitam. Brincando um pouco, é pena que o grupo não possa ser maior porque há mais elementos que mereciam estar constantemente neste apuramento. A nossa tarefa é escolher só 23 e os que cá têm estado têm-se portado bem.”
Diogo Leite, que marcou dois dos golos portugueses, disse que “estou feliz por ter feito os dois golos, não escondo que é sempre especial marcar pela selecção, mas o mais importante é a vitória. Acho que a equipa fez um jogo bem conseguido. Tivemos a bola na maior parte do tempo, criámos oportunidades, fizemos golos e estamos todos contentes pelo resultado. Agora é continuar a trabalhar e pensar no próximo jogo”.
Sob a direcção do suíço Urs Schnyder (Suíça), as equipas alinharam:
Chipre: Antreas Paraskevas; Konstantinos Sergiou, Pavlos Korrea, Christos Shelis, Kostas Pileas (Thomas Nikolaou, 47′); Nikolas Panayiotou, Danilo Spoljaric (Petros Ioannou, 47′), Michalis Charalampous (Konstantinos Konstantinou, 57′), Costas Anastasiou, Marios Peratikos (Andreas Neophytou, 88′) e Andreas Katsantonis (Iasonas Pikis, 76′)
Portugal: Diogo Costa; Tomás Tavares, Diogo Leite, Tiago Djaló, Nuno Mendes; Florentino (Miguel Luís, 77′), Gedson Fernandes (Pedro Gonçalves, 59′), Vítor Ferreira (Daniel Bragança, 77′), Pedro Neto (Joelson Fernandes, 59′), Jota (João Mário, 77′) e Dany Mota