O cazaque Alexey Lutsenko sagrou-se vencedor na 6ª etapa do Tour de France, disputada entre Le Teil e Monte Aigoual, na distância de 191 km, confirmando-se como o melhor trepador, face às dificuldades tidas.
Presente pela quinta vez na maior e mais difícil competição do ciclismo mundial, Lutsenko teve “olho” para a corrida e, na altura própria, entrou num grupo de sete elementos que fugiram ao pelotão e nunca mais foram apanhados até final, com Lutsenko a completar a etapa com o tempo de 4h32m34s.
Face às dificuldades do percurso e ante uma certa passividade do grupo que seguia nos primeiros lugares da geral, os “oito magníficos” seguiram impávidos e serenos na liderança, como que “vigiados à distância”.
Revezando-se “entre pares” e com uma cadência bem ritmada, chegaram a ter seis minutos de avanço, que foram diminuindo até à passagem pela primeira contagem de montanha, mas com vantagem suficiente para manter a liderança até ao final, onde Lutsenko chegou com uma vantagem de quase um minuto.
O segundo a passar a linha de chegada foi o espanhol Jesus Herrada (Cofidis), com 4h33m29s e o terceiro foi o belga Greg Van Avermaet (CCC TGeam), com 4h34.49s.
Mantendo-se em crescendo de ritmo, Nelson Oliveira obteve o 63º lugar, a 10m38s, subindo para o 60º da geral, a 25m25s do líder da prova, referindo-se que se mantém ainda em prova 172 ciclistas.
O britânico Adam Yates (Mitchelton Scott) mantém-se na liderança, com 27h03m57s, à frente dos eslovacos Primoz Roglic (Team Jumbo-Visma), a três segundos, e Tadej Pogacar (UAE Team Emirates), a sete segundos, seguindo-se o francês Guillaume Martin (Cofides), a nove segundos e o colombiano Egan Bernal (Ineos Granadiers) a 13 segundos.
Tudo “preso” por segundos, o que garante mais luta para as etapas seguintes., começando pela 7ª, esta sexta-feira, entre Millau e Lavaur (croqui junto), numa distância de 168 km, com três contagens do prémio da montanha (3ª categoria, uma delas a 879 metros), se bem que instaladas na primeira parte do percurso.
A partir dos 80 km é tudo a descer, pelo que os roladores têm uma boa oportunidade para colocarem as suas qualidades à vista.