Terça-feira 26 de Novembro de 2024

Desporto é estrutural para o desenvolvimento do país

O jornal Record promoveu, esta sexta-feira, de parceria com o Santander, um debate sobre a “Sustentabilidade – que futuro para o desporto pós-pandemia?”, um tema em actualidade há vários meses e que continuará ainda “activo” por mais algum tempo, face ao que se vai conhecendo mundialmente.

Dezena e meia de figuras públicas – a maior parte ligadas directamente ao desporto, com relevo para o futebol – tiveram a oportunidade de se debruçar sobre “linhas condutoras” no rumo para uma estabilização da vida sócio desportiva, em especial portuguesa mas com repercussão mundial, considerando a amplitude desta pandemia.

COP-SustentabilidadeRecord-21-08-2020No âmbito geral, “incerteza” foi uma das palavras que mais se ouviu no decorrer do “Talks Santander Record” sobre o futuro do desporto no pós-pandemia e que juntou, na área das instituições mais responsáveis e representativas (pelo respectivo estatuto que possuem) do desporto, o Presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), José Manuel Constantino, o Presidente do Comité Paralímpico de Portugal, José Manuel Lourenço, o Presidente da Comissão de Atletas Olímpicos, João Rodrigues e o Presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude, Vítor Pataco.

De acordo com a nota veiculada pelo COP, José Manuel Constantino, voltou a destacar que o desporto não tem sido “bem tratado” nos projectos governamentais de retoma pós-pandemia e que o COP “lamenta que o desporto não tenha sido considerado, ao arrepio de várias recomendações internacionais”.

João Rodrigues relembrou que ainda não é possível avaliar o impacto da pandemia na preparação desportiva, mas que os atletas estão sem garantias, uma vez que a “realidade sobre o retomar das competições ainda não é concreta”.

Nota dominante, expressada pelo Presidente do COP mas apoiada pelos restantes elementos do painel, é a de que “o desporto é estrutural para o desenvolvimento do país”.

José Manuel Constantino afirmou ainda que o desporto deve ser enquadrado numa visão estratégica para o país, uma vez que tem a capacidade de ajudar à recuperação económica nacional.

“Não aproveitar o potencial económico do desporto é um erro político de incalculáveis dimensões” – concluiu.

Pedro Castro e Almeida (CEO do Santander), Pedro Proença (Liga Portugal), Jorge Pavão de Sousa (Director-Geral da Eleven Sports), Miguel Poiares Maduro (ex-Ministro), Nuno Gaioso Ribeiro (Administrador SAD Benfica), João Rodrigues (presidente da Comissão de Atletas Olímpicos), Luiz Felipe Scolari (ex-seleccionador nacional), Paulo Bento (seleccionador da Coreia do Sul), Paulo Futre, Jorge Andrade e Costinha (antigos internacionais de futebol portugueses) foram outros dos intervenientes.

 

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