Miguel.A. Lopes / UEFA
O Futebol tem destas coisas e, surpresa a surpresa, a verdade é que o triunfo do Lyon sobre o Manchester City reuniu um conjunto de circunstâncias que estiveram a favor dos que menos dominaram no jogo jogado, mas que venceram.
Poderá ter sido por terem actuado no “reino” do Leão português? Quiçá. Como se compreende que tenha sido o Manchester a dominar em toda a linha e que tenha sido derrotado?
UEFA / Julian Finney
Fosse pelo que fosse, o Lyon demonstrou cabeça fria, calculismo absoluto e força “mental” para chegar à segunda meia-final, na Liga dos Campeões, na sua longa história de vida.
E até poderá acontecer que, desta vez, os “Deuses” possam estar a seu favor, porquanto, na primeira vez que foram à meia-final (2009/10), acabaram por ser derrotados perlo mesmo adversário (Bayern Munique) que vão encontrar no dia 19 deste mês, tendo como palco o relvado (Estádio José Alvalade) onde, este sábado, o Lyon conseguiu afastar o Manchester.
É caso para dizer que não há uma sem duas e, porque não, duas sem três, isto é, chegarem à final.
Rezam as estatísticas que o City rematou 18 vezes contra 7 do Lyon, sendo 7 e 6, respectivamente, para a baliza, quando o sentido dos golos obtidos foi precisamente o contrário: o Lyon marcou três e o City apenas um.
UEFA / FRANCK FIFE
Na posse de bola, o City foi “esmagador”: 72/28%. Nos cantos, beneficiou de 11 contra 3 dos franceses.
Anthony Lopes, o guardião do Lyon, foi uma das “traves mestras” para não deixar entrar a bola na sua baliza.
Foram os franceses que, apesar da referida “avalanche” britânica, abriram o activo (24’) por intermédio de Cornet, vantagem que resultou até ao intervalo.
No segundo tempo, De Bruyne (69’) empatou mas Denbélé “adormeceu” de vez os do City, com dois golos (79 e 87’) que enviaram os representantes de Sua Majestade a Rainha para casa mais cedo.
Foi a terceira vez que o Manchester City “caiu” nos quartos-de-final.
Feito o devido intervalo, eis que regressa a Liga Europa, com a realização, esta segunda-feira, da primeira meia-final, que oporá as equipas do Sevilha e do Manchester United, numa partida aguardada com alguma expectativa, quer para um quer para outro lado, com espanhóis e britânicos a “espreitar” a luz ao fundo do túnel a caminho para a final.
