Patrícia Mamona conquistou, esta sexta-feira, no Mónaco, o terceiro lugar na prova de triplo-salto do primeiro torneio integrado na Liga Diamante, que se disputou no formato original, com apenas cinco mil espectadores e com os atletas a terem a sua zona de mudança de roupa no centro do relvado, de acordo com as regras definidas para a pandemia.
A atleta do Sporting abriu com a marca de 13,95 metros, melhorou depois para 14,08 metros (- 0,3 m/s), fez três saltos nulos e fechou com 13,88 m. A búlgara Gabriela Petrova (14,18) esteve sempre na frente até que foram “ultrapassadas” pela venezuelana Yulimar Rojas (14,27 m). Recorde-se que Patrícia Mamona venceu os Campeonatos de Portugal há uma semana com a marca de 14,26 metros.
O Meeting do Mónaco ficou ainda marcado pelo extraordinário recorde do Mundo obtido por Joshua Cheptegei (Uganda) nos 5.000 metros, que completou em 12.35,36 minutos, superando o anterior máximo (12.37,35), que o etíope Kenenisa Bekele estabelecera em Hengelo, em 31.05.2004. Excelente resultado também do queniano Nichols Kimeni (12.51,78).
No evento, nota ainda para o novo recorde de África nos 1.000 metros femininos, obtido pela queniana Faith Kipyegon, que correu em 2.29,15 m; para o recorde da Europa nos 1500 metros, por Jakob Ingebrigtsen (3.28,68), que perdeu a corrida para o queniano Timothy Cheruiyot (3.28.45).
Várias melhores marcas mundiais do ano também foram alcançadas, destacando-se os 47,10 nos 400 m barreiras pelo norueguês Karsten Warholm (recorde do meeting) e os 19,76 alcançados nos 200 metros por Noah Lyles (19,76 s) à frente do seu irmão mais novo, Josephus Lyles (20,30).