Uma autêntica “tempestade” com epicentro na Alemanha e que rapidamente se acercou do Estádio da Luz, provocou uma autêntica “derrocada” na história dos quartos-de-final da UEFA Champions League, com os alemães do Bayern a “desancar” (8-2) o Barcelona de Messi, no que pareceu um autêntico dilúvio.
Um resultado inesperado, em especial pelos dez golos marcados, nove dos quais por parte do Bayern, que até ofereceu um aos espanhóis mas que estes não aproveitaram, no que foi um jogo para esquecer.
O brilho das estrelas de outrora – cada vez mais raras hoje em dia porquanto a luminosidade vai enfraquecendo – já não é a mesma e a pandemia também ajudou um pouco, com a época a terminar fora de horas, num calendário competitivo que se torna exagerado e que também urge rever.
Com uma entrada fulgurante – qual raio fulminante – Thomas Muller abriu o activo logo aos 4’, ao que parece para “experimentar” Messi e os seus companheiros, porquanto conseguiram empatar três minutos depois (7’), com um auto golo de Alaba.
A perspicácia dos alemães teve as suas razões, quando começou a perceber que o Barcelona andava um pouco à “tona” deste o apito inicial do árbitro.
O que foi comprovado apenas em dez minutos, quando o Bayern marcou três golos em tão pouco tempo: Perisic (21’), Gnabry (27’) e Muller, de novo (31’). O tento dos espanhóis foi marcado pelo alemão Alaba, na sua própria baliza (7’). Com um 4-1 muito favorável ainda que com apenas meia hora de jogo, o Bayern limitou-se a gerir o tempo com calma, inteligência e observação global de alto nível.
No segundo tempo, Luiz Suarez (57’) ainda reduziu para 2-4 mas, a partir do minuto 63, os alemães voltaram a carregar no “acelerador” e a aumentar a vantagem.
Kimmich (63’) marcou o quinto golo e Lewandwski (82’) e Philippe Coutinho (85’ e 89’), fechou a goleada em 8-2, num resultado histórico para os quartos-de-final para a Liga dos Campeões de todos os tempos.
Recordando as estatísticas, o Bayerm rematou muito mais (26-7, dos quais 13-5 para a baliza), enquanto o Barcelona levou a “melhor” na posse de bola (51-59%), sem qualquer significado comparando com o número de remates para a baliza e os oito golos obtidos.
Este sábado, na última partida dos quartos-de-final, outro jogo com mais dois colossos do futebol mundial: Manchester City-Lyon, no Estádio José Alvalade, para definir o adversário do Bayern nas meias-finais.