Apesar de ter dominado o jogo, esta quarta-feira, durante grande parte do tempo e de ter tido mais oportunidades para marcar, o PSG (a equipa mais dispendiosa da competição) teve de ir ao “céu” buscar forças “ocultas” para conseguir derrotar um Atalanta que só baqueou nos descontos.
Em vantagem desde os 26’, quando Pasalic abriu o activo para os italianos, o Atalanta continuou a tentar contrariar a maior vantagem territorial (63/37% no final da partida) do PSG, que “massacrou” no número de remates (17-9), se bem que nos remates à baliza a diferença foi de apenas dois (6-4), o que chegou para que os franceses conseguissem dar a volta ao resultado nos últimos minutos da partida.
DR / UCL
Navas (enquanto não foi substituído por lesão) e Sportielo – os dois guarda-redes – deram provas suficientes de que estiveram à melhor altura de sempre, safando alguns golos, que o próprio jogo merecia, mas que não aconteceram porque foram “grandes”.
Ainda assim, Neymar podia ter aberto o marcador logo aos três minutos de jogo mas, depois de estar isolado frente ao guarda-redes contrário, atirou bem ao lado, gorando-se a hipótese da vantagem francesa.
Djimsiti também teve o 2-0 nos pés, mas rematou ao lado, momentos que criaram alguma “tensão” na equipa francesa, que não conseguiu materializar uma vantagem que sempre foi nítida.
No segundo tempo, a equipa de Neymar foi sujeita a várias trocas, quando entrou Mbappé (o que custou 180 milhões de euros), o que deu outra “ordem de jogo” na frente da “batalha”, ainda que só perto do final da partida o resultado tivesse funcionado duas vezes, para gáudio do PSG.
Um mau remate de Neymar, em cima dos 90’, levou a bola a bater na perna de Marquinhos e a desviar para a baliza, ante a admiração do guardião italiano, que foi traído pela trajectória da bola.
Três minutos depois (90+3’), Neymar e Mbappé fizeram mais uma “combinação”, com a bola a rolar para Choupo-Moting atirar para o fundo da baliza e fazer o 2-1 do contentamento francês. Coisas do desporto.
Chegado às meias-finais pela primeira vez (depois de 1994/1995), o Paris Saint Germain dirimirá com o vencedor do jogo desta quinta-feira (Leipzig-Atlético de Madrid, no Estádio José Alvalade) a presença na final.
