Vinte e nove atletas – com a super Sara Moreira a surgir em quatro provas – é o número de representantes da modalidade que, até hoje, cumpriram a qualificação para os Jogos Olímpicos de Londres.
Esta informação foi referida por José Barros, o Director Técnico Nacional, no encontro que a Federação da modalidade levou a efeito com os representantes da comunicação social nesta quarta-feira, tendo como pano de fundo a divulgação do plano de trabalhos com vista não só à olimpíada londrina mas também ao europeu de pista, em Helsínquia, pouco tempo antes dos Jogos.
Para Samuel Lopes, Chefe da comitiva do atletismo a Helsínquia e a Londres, “este é um ano especial para a modalidade, porquanto se cumprirá o centenário da sua prática em Portugal e, ao mesmo tempo, os 30 anos do antigo DN Jovem, dois marcos de grande relevo.”
A propósito do DN Jovem, registe-se a presença de Mário Aníbal, o melhor decatlonista português de sempre, atleta que se iniciou precisamente nesta competição para os mais jovens, cuja final nacional este ano terá lugar a 2 e 3 de Junho, em Leiria, onde será prestada homenagem a alguns dos então jovens do DN.
O dirigente federativo salientou ainda que “nesta equipa todos trabalharão para e com os outros, para que a imagem e o discurso seja sempre o mesmo, no caminho da conquista dos melhores resultados.”
Sara Moreira é a atleta que tem mínimos já em quatro provas para os Jogos (1.500, 3.000 obstáculos, 5.000 e 10.000, estando logo a seguir Jessica Augusto, com mínimos nos 5.000, 10.000m e maratona.
Apesar disso, o caminho para chegar ao europeu de Helsínquia e aos Jogos ainda é longo. Há que aprimorar as qualidades físicas, técnicas e mentais.
Os mínimos para estes Jogos terão de ser feitos até ao dia 8 de Julho, enquanto que para os europeus.
Jorge Salcedo, secretário-geral da Federação, será o Chefe dos Chefes dos Juízes.
A ausência – porque sempre habitual – de Fernando Mota, o presidente federativo até Novembro desde ano (as eleições já foram marcadas), foi notada, podendo admitir-se estar em mudança o paradigma de funcionamento do atletismo nacional.
E porque não admitir que Samuel Lopes poderá ser o candidato a líder federativo, na linha do actualmente em vigor?