Ao vencer (3-1) o Tondela, nesta quinta-feira, o F. C. do Porto deu um passo de gigante para conquistar mais um título nacional (Liga NOS), tendo aproveitado o empate (1-1) do Benfica em Famalicão, resultado que também beneficiou o Rio Ave, que subiu ao 5º lugar, ultrapassando os famalicenses.
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Dominando em toda a largura e comprimento do relvado, nem por isso os portistas tiveram arte para marcar, porquanto o primeiro tempo chegou ao fim com o resultado a zero.
Um “abrir de olhos” mais forte de Sérgio Conceição no balneário teve o condão de “picar” os jogadores da sua equipa, porquanto Danilo (47’) chegou ao primeiro tento, depois de aproveitar uma saída da baliza, em falso, do guardião tondelenese (Niasse), para saltar mais alto e cabecear ao primeiro poste (no seguimento da marcação de um canto no mesmo lado) sem defesa possível, já que os defesas ficaram-se pelas “covas”.
Maior pressão ainda da equipa portista e o 2-0 a chegar com naturalidade (64’), quando Marega se isolou e rematou cruzado, não dando hipóteses a Niasse, golo que foi decidido com a ajuda do VAR.
Mesmo a perder, o Tondela ainda teve tempo de reagir (77’) e reduzir a desvantagem para um golo, com Ronan a transformar uma grande penalidade no seguimento de uma falta de Uribe sobre Toro, que o VAR também ajudou.
Sobre os 90+5’, o F. C. do Porto fechou a conta com o jovem Fábio Vieira a fazer o 3-1, de grande penalidade, que nasceu de uma falta de Sampaio sobre Marega.
Os portistas remataram muito mais (14-8, com 6-2 para a baliza), numa posse de bola de 54/46% para os azuis e brancos, o que valida o resultado final na perfeição.
Com este triunfo, o F. C. do Porto ficou com oito pontos de vantagem sobe o Benfica, pelo que decidirá o título na partida da 32ª ronda, em que receberá, no Dragão, o Sporting.
O Benfica, por seu lado, deslocou-se a Famalicão – uma das equipas sensação da competição, a par do Rio Ave – e não foi além de um empate, ainda que concretizado apenas a seis minutos do final do tempo regulamentar, com culpas para a defesa benfiquista, lenta de mais para Fábio Martins, que se infiltrou pela direita, entrou na grande área e atrasou para Guga que (84’), sem se deslumbrar, viu a baliza toda a aberta e atirou a bola para o fundo das redes.
Pizzi (37’), marcou para o Benfica, depois de uma jogada em que a bola passa por Cervi, seguiu para Seferovic que rematou forte para o guardião Defendi defender de forma incompleta e a bola chegar de novo a Pizzi, que não perdoou o “brinde”.
Pizzi (59’) esteve à beira de marcar mas a bola saiu ao lado, confirmando-se que o Benfica estava a jogar sobre “brasas” (o Porto tinha jogado antes), pelo que não aguentou a “pressão psicológica”, acabando por ficar a oito pontos do Porto e poder perder o título.
Na estatística o Benfica bem liderou (18-10 remates, dos quais 9-6 para a baliza), enquanto na posse de bola os donos da casa foram ligeiramente superiores (52-48%).
No outro jogo desta etapa da 31ª jornada, o Rio Ave venceu (2-1) o Portimonense e, com isso, subiu ao 5º lugar (por troca com mo Famalicão), depois de uma partida algo equilibrada, se bem que foram os algarvios a marcar primeiro (6’) com um golo de Vaz Tê, tendo os da casa empatado (35’) por Taremi, transformando uma grande penalidade, com Filipe Souza (90+1’) a marcar o golo do triunfo.
Para esta sexta-feira teremos os jogos Guimarães-Gil Vicente (17h), Sporting-Santa Clara (19hh15) e o Paços de Ferreira-Sporting de Braga (21h30), os dois últimos de especial importância para o terceiro e quarto lugar.
