Quarta-feira 24 de Novembro de 2849

F. C. do Porto de novo na liderança com Santa Clara a “estragar” São João do Benfica

Vencendo o Boavista com relativa facilidade e aproveitando o desaire do Benfica, na Luz, ante o Santa Clara, o F. C. do Porto recuperou a liderança da Liga NOS e segue agora com três pontos de avanço dos benfiquistas, colocando o ambiente “tenso” e aumentando a incerteza de Bruno Lage se manter como técnico.

DR / Liga Portugal

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Ainda que não conseguisse marcar nos primeiros 45 minutos, o Porto aproveitou para “desgastar” os axadrezados que, no segundo tempo, foram brindados com três golos no espaço de cerca de um quarto-de-hora, em que os portistas confirmaram a sua supremacia até aí na posse de bola e, em boa verdade, atiraram o Boavista ao tapete para se sentarem no trono da competição.

Marega, depois de receber a bola de Corona, fugiu à defesa e procurou um lugar ideal para rematar e fazer (53’) o primeiro golo, quase seguido do segundo (60’), com Alex Telles a concretizar a primeira grande penalidade do desafio (assinalada por derrube de Dulanto a Marega) e a dar razão a Sérgio Conceição, de que é “preciso conseguir mais grandes penalidades para marcar”.

Ainda não repostos dos 2-0, o Boavista acabou por “levar” com o terceiro golo, também de grande penalidade (o mesmo Dulanto na berlinda ao desviar a bola com o braço) que levou Sérgio Oliveira a chegar ao 3-0 aos 70’, tendo os boavisteiros quebrado naturalmente ante a pressão portista.

Com essa premissa, o Porto chegou aos 4-0 (90’), marcado por Marega (de regresso aos golos depois de longo “jejum”), no seguimento de um passe que lançou o avançado isolado para a baliza e bater Helton Leite sem apelo nem agravo.

No Estádio da Luz , tudo saiu mal ao Benfica – por culpa própria – primeiro porque começou por “oferecer” (40’) o primeiro golo aos açorianos, quando o jovem Nuno Tavares, numa saída para o ataque mas ainda no seu meio campo, “passou” a bola a Anderson, não foi à luta para a poder reconquistar e deixou que o jogador forasteiro entrasse pelo lado direito da defesa (onde devia estar) e seguiu em frente até surgir frente a Odysseas e rematar para golo, sem que os restantes defesas benfiquistas (adiantados no terreno e que não recuperaram) reparassem no que se estava a passar.

No segundo tempo, Rafa empatou (50’) com um remate forte e em arco, depois de assegurar a bola, dar dois passos para ultrapassar um defesa e fazer o 1-1.

Sete minutos depois (57’), o Santa Clara voltou a colocar-se na frente do marcador, com um golo obtido por Zaidu que, no seguimento de um canto marcado por Rashid, elevou-se mais alto na pequena área e bateu um Odysseas algo “impávido” com a rapidez do lance.

O que não esmoreceu o Benfica que (63’) chegou ao empate com o “regressado” marcador-mor do campeonato, Vinícius, a saltar mais alto que a defesa, no seguimento de um pontapé de canto de Pizzi, aproveitou ainda a saída em falso do guardião Marco e fez o 2-2.

Numa partida equilibrada do ponto de vista estatístico (54/46%) – mas de maior aporte ofensivo do Benfica – os encarnados colocaram-se no comando do marcador dois minutos depois (65’), com Vinícius a bisar depois de cabecear a bola para a baliza após um passe milimétrico de Zivkovic, confirmando os 15 remates feitos, sete dos quais para a baliza.

No entanto, ainda havia meia hora por jogar e, não aproveitando as oportunidades criadas, foi o Santa Clara que se chegou à frente e voltou a empatar, chegando ao 3-3 (82’) depois de Cryzan concretizar a grande penalidade que Rúben Dias tinha provocado ao desviar a bola com a mão, dentro da grande área.

Este golo provocou mais nervosismo no lado encarnado, tendo aproveitado o Santa Clara para chegar ao 4-3 (90+5’), quando Zé Manuel se isolou, seguiu só para a zina frontal da baliza de Odysseas, de onde rematou em arco e viu a bola bater na perna de Nuno Tavares (em noite para esquecer) e trair o guardião benfiquista.

Posto isto, o Benfica passou a ficar a três pontos do F. C. do Porto, mantendo-se na “dança” do título, ainda que não tenha acertado o “ritmo” na noite de São João.

O terceiro jogo desta terça-feira foi disputado entre o Vitória de Setúbal e o Rio Ave, na capital setubalense, tendo os homens de Vila do Conde conseguido um excelente triunfo, confirmando uma superioridade n+itida ao longo de todo o jogo, quer em remates (15, 7 dos quais para a baliza, que renderam os dois golos) quer na posse de bola (75/25%), pelo que ganharam bem.

Os golos foram marcados por Tiago (25’) para os setubalenses, tendo Taremi (27’, de grande penalidade) empatado e Gelson Dala (80’) confirmado o triunfo, que garante a presença na sexta posição da classificação.

Esta quarta-feira, lugar aos jogos Tondela-Paços de Ferreira (19h) e Moreirense-Famalicão (21h15).

 

 

 

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