Sexta-feira 22 de Novembro de 2024

Sporting com futebol linear “afundou” um Boavista atrevido

Paulo Alfar / JDM

Paulo Alfar / JDM

Com um futebol rectilíneo, a toda a largura do campo, com aberturas rápidas quer à esquerda quer à direita, ao Sporting só faltou uma finalização mais eficaz para ter produzido uma exibição de alto gabarito, ante uma equipa que deu sempre luta, em especial depois do primeiro golo sportinguista, porquanto até aí jogou com um 5x3x2 que “reprimiu” as arrancadas dos leões.

Ciente de que o futebol é para ser jogado da maneira como o fizeram e sem terem um “mandão” pelo meio, não houve dúvidas que esta formação – composta por muitos jovens – pode ser uma mais-valia daqui para a frente na luta pela conquista do terceiro lugar.

Paulo Alfar / JDM

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Os boavisteiros ainda tentaram “embaraçar” os leões nos primeiros minutos, com Paulinho a rematar (10’) ao lado da baliza à guarda de Maximiano e, depois, com (11’) Yusupha a rematar forte mas à figura do guardião leonino.

Dois minutos depois, o Sporting abriu o activo de uma forma relativamente fácil.

No seguimento de um livre, marcado por Rosier, no lado direito do ataque leonino, Sporar antecipa-se a um defesa nortenho e colocou a bola no fundo da baliza.

Gonzalo Plata (23’) introduziu a bola na baliza do Boavista mas o golo não foi validado porquanto o jogador do Sporting estava fora do campo e entrou na altura em que a bola ressaltou para junto de si, a meio metro da baliza, pelo que estava em posição irregular.

Paulo Alfar / JDM

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O Sporting manteve a condução do jogo, criando sempre mais perigo, mas não conseguiu finalizar as oportunidades que criou ou por falhas dos médios e avançados ou porque os defesas e o guarda-redes boavisteiro se “atravessaram” na frente e resolveram as questões.

Ainda assim, o Sporting chegou ao 2-0 a cinco minutos do intervalo, com Gonzalo Plata, desta vez a sério, a aproveitar, no lado direito, uma bola que veio da esquerda e que apenas teve que rematar para golo, dando sequência ao passe feito por Borja.

No segundo tempo, o Boavista entrou a pressionar mais, na procura do golo, mas os seus jogadores não tiveram nem arte nem manha para modificarem fosse o que fosse, se bem que ainda “chatiaram”.

Paulo Alfar / JDM

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Carraça (62’), de livre directo rematou à figura de Maximiano antes de um lance (63’) em que o Sporting reclamou uma grande penalidade sobre Gonzalo Prata, que o VAR não confirmou.

Depois de (70’) o Boavista ter tido uma boa oportunidade para marcar, foi o Sporting que, num contra-ataque (74’), levou a Wendel a falhar o remate mas seguindo a bola para Jovane que atirou ao lado do poste.

O Boavista continuou a “forçar” mas sem concretizar – tal coimo o Sporting – tendo Gonzalo Plaza chegado (81’) atrasado para rematar o passe feito por Jovane.

Paulo Alfar / JDM

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Com 29.171 espectadores no Estádio José Alvalade, Fabiano, no seguimento de um canto, ainda atirou a bola ao lado da baliza de Maximiano, guardião que (90+4’), teve de voar e desviar para canto a bola rematada por Sauer.

Um triunfo justo de um leão que continua “ferido”, mas com a cara lavada e pronto para algumas surpresas. A ver vamos.

Sob a direcção do árbitro Nuno Almeida, que actuou sem problemas, com o apoio dos assistentes Venâncio Tomé e Pedro Martins, as equipas alinharam:

Paulo Alfar / JDM

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Sporting – Maximiano; Borja, Ilori, Luís Neto e Rosier (Ristovski, 82’); Wendel, Battaglia, Vietto (Geraldes, 82’) e Jovane; Plata e Sporar (Pedro Mendes, 73’).

Boavista – Helton; Paulinho, Ricardo Costa, Carraça (Mateus, 89’) e Reisinho (Heriberto, 76’); Cassiano (Stojiljkovic, 68’), Ackah, Neris e Sauer; Yusupha e Fabiano.

Disciplina – Amarelos para Neris (22’), Wendel (29’) – que não jogará na próxima jornada – Reisinho (33’) e Rosier (54’).

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