Domingo 24 de Novembro de 3563

Porto e Benfica sofreram para chegar às meias-finais da Taça de Portugal Placard

José Pedro Gonçalves / JDM

José Pedro Gonçalves / JDM

F. C. do Porto e Benfica tiveram que suar as estopinhas para conseguiram o apuramento para as meias-finais da Taça de Portugal Placard, porquanto venceram pela diferença mínima, com os encarnados a terem que recuperar, porquanto estiveram a perder por duas vezes.

No Estádio dos Dragão, os portistas, ainda que mais acutilantes em termos atacantes, confirmaram a máxima de que rematar muito não é sinal de golos obtidos, tendo que “dar à perna” para chegar ao 2-1 final, numa partida em que os golos surgiram apenas no primeiro tempo.

Soares (28’) foi o primeiro a abrir o marcador, colocando o Porto na situação de vantagem, mas que durou apenas sete minutos, altura em Hugo Gomes empatou para o Varzim, que nunca virou a cara à luta, como que a provar o que Sérgio Conceição tinha dito na véspera do jogo, que se recorda: “o Varzim tem tudo a ganhar e nada a perder”. E viu-se.

No entanto, o Porto manteve uma acentuada pressão sobre as linhas atrasadas do Varzim e Marcano aproveitou (41’) para voltar a colocar o Porto na liderança do marcador.

José Pedro Gonçalves / JDM

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Apesar das várias tentativas de um lado e outro, com maior predomínio para os portistas, o resultado não foi alterado e os azuis e brancos ao alto seguiram para as meias-finais.

O mesmo aconteceu no Estádio da Luz no que concerne ao Benfica, mas aqui com um “folhetim” algo mais comprido, porquanto o Benfica esteve a perder por duas vezes e teve de recuperar outras tantas, para chegar em beleza aos últimos vinte minutos, onde resolveu o assunto a seu favor.

Matheus (3’) lançou Mehdi em profundidade, avançado que foi travado por Rúben Dias em falta (cartão amarelo) e que deu origem a um livre directo que Piazon marcou superiormente, sem qualquer hipótese de defesa para Zlobin, o guardião benfiquista.

Um golo que foi um excelente tónico para os avenses que, até aos dez minutos, deram “cabo da cabeça” da defesa benfiquista, com perigo constante mas que Tomás Tavares resolveu nas duas situações de perigo que se colocaram.

Num contra-ataque, uma combinação Cervi-Vinícius-Cervi levou o extremo benfiquista a isolar-se e, com o pé direito, rematou para fazer o golo, numa situação que deixou algumas dúvidas quanto à legalidade da posição de Cervi, que o VAR resolveu a favor do Benfica.

Com no jogo empatado, nem por isso o Rio Ave baixou os braços, que manteve o Benfica em respeito ainda que os jogadores vestidos de vermelho continuassem a tentar tudo para se isolarem no comando dos golos.

Mas foi precisamente o Rio Ave que (30’), através do iraniano Mehdi, chegou ao 2-1, depois do avançado ficar isolado no seguimento do passe de Matheus, desviando a bola de cabeça para a baliza do Benfica. Também se colocou a questão da legalidade da posição do avançado mas VAR decidiu a favor do Rio Ave, que passou a liderar o resultado.

Cervi (37’) esteve à beira de empatar mas não conseguiu dar o melhor caminho à bola.

Uma grande penalidade foi assinalada (43’) pelo árbitro e a favor do Benfica mas o juiz de campo foi chamado à atenção pelo VAR e anulou a decisão inicial.

No segundo tempo, como se esperava, o Benfica aumentou a pressão junto da baliza do Rio Ave mas só aos 64’ é que conseguiu empatar, através de um golo alcançado por Seferovic, depois de Rúben Dias ter enviado a bola para Vinícus que a endossou ao atacante encarnado que rematou de primeira e colocou o resultado em 2-2.

Cresceu o calor nas bancadas, por parte dos adeptos benfiquistas, e sete minutos depois o Benfica chegou ao triunfo (3-2), com outro golo apontado por Seferovic, que rematou forte, na zona da marca da grande penalidade, no seguimento de um passe milimétrico de Pizzi, que foi à linha atrasar a bola, que entrou sob o corpo do guardião do Rio Ave.

Pouco depois (82’) Chiquinho ainda rematou à barra, no seguimento de um passe de Pizzi, se bem que o Benfica controlou a partida até final sem mais sofrimento.

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