© José Pedro Gonçalves / JDM
Depois de ter chegado ao 2-0, a meia hora de finalizar a partida, o Benfica não suportou a pressão dos alemães que, depois de uma grande penalidade em que o Leipzig reduziu (90’) e permitiu o empate aos 90+6’, criando maiores dificuldades para um eventual apuramento, tudo dependendo de factores cruzados para a última ronda, no dia 10 de Dezembro.
Ainda que tivesse altos e baixos na exibição, o Benfica soube chegar ao 1-0 no vigésimo minuto de jogo, o que foi um excelente tónico para se manter na liderança da partida até ao intervalo.
Reforçou a vantagem quando (59’) Vinicius, aproveitando uma grande “escorregadela” do central alemão (Klostermann) e se isolou para a baliza contrária, não tendo grande dificuldade chegar ao 2-0, a permitir sonhar com um resultado positivo no final.
Tal não aconteceu porque o Benfica se “perdeu” nos minutos finais, primeiro porque permitiu-se “abonar” o adversário com uma grande penalidade – cometida por Rúben Dias – que Forsberg aproveitou (90’) para reduzir a vantagem.
Pior ainda quando o mesmo jogador – com o Leipzig a “bombear” a toda a força sobre as linhas baixas benfiquistas – “descobriu” a forma de fazer (90+6’) o empate que parece difícil de reparar.
Na classificação, o Leipzig manteve-se no comando, agora com 10 pontos, seguido do Zenit (7), tantos quanto o Lyon (que perdeu com os russos por 2-0), estando o Benfica em último, com 4 pontos.
Mesmo que o Benfica ganhe ao Zenit (na Luz, dia 10), iguala os pontos dos russos, mas tem uma desvantagem de cinco golos sofridos para o Zenit, pelo que terá de marcar seis (no mínimo) o mesmo se verificando em relação ao Lyon, caso perca com o Leipzig.
Com a “chama” psicológica muito baixa, tudo será, teoricamente, difícil. O mesmo se poderá dizer do contrário se a referida “chama” brilhar a grande altura no “inferno” da Luz.
