Quinta-feira 25 de Novembro de 2055

F. C. do Porto venceu Santa Clara e colou-se ao Benfica no topo

José Pedro Gonçalves / JDM

José Pedro Gonçalves / JDM

Ao ganhar (2-0), no Dragão, o Santa Clara, a equipa de Sérgio Conceição juntou-se ao Benfica no topo da classificação, ainda que à condição, que poderá ser real caso o Famalicão não vença, esta segunda-feira, em Alvalade.

Num jogo que acabou, diga-se assim, ao fim dos primeiros 45 minutos, dado que foi o tempo em que os portistas alcançaram dois golos, melhor, apenas um porque os açorianos ofereceram o outro, a verdade é que nada de novo surgiu no segundo tempo, em que não houve golos, ao que parece face a uma “economia” de esforço para outros voos.

Zé Luís – que alcançou Pizzi na liderança dos marcadores, ambos com 6 – abriu o activo (15’) e o 2-0 chegou em cima dos 41 minutos quando César “decidiu” rematar para a sua baliza e não para fora da área. Chutou para onde estava virado, para economia de “visão”.

A segunda parte da ronda seis começou com o empate (0-0) entre o Gil Vicente e o Boavista, numa partida que se jogou até aos 90+5’, o mesmo se verificando no Setúbal-Portimonense, aqui com 90+3’ jogados.

Em Tondela, os da casa não tiveram nem arte nem engenho para fazer “parar” a máquina do Guimarães – que continua bem oleada – que teve em Lucas Evangelista (21’) a oportunidade de inaugurar o marcador, seguindo-se o 2-0 quatro minutos depois por intermédio de Bruno Duarte.

Yohan Tavares reduziu para 1-2 aos 41’, mas Davidson (45+2’) fez subir a vantagem dos vimaranenses para 3-1, na partida que terminou aos 90+7’.

Se acrescentarmos que o Porto-Santa Clara também terminou aos 90+7’, verifica-se uma sintonia que se poderá qualificar como “grave”, porquanto, pese embora todas as condições que se verifiquem, é um exagero (arbitral ou de arbítrio) prolongar uma partida por tanto tempo.

O problema não é de agora mas ninguém toma medidas assertivas para acautelar este tipo de situações.

A jornada seis conclui-se esta segunda-feira com o Braga-Marítimo (19h) e termina com o Sporting-Famalicão (21h), uma vez mais fora de horas para os milhares que, no dia seguinte, tem que trabalhar, para não falar noutros milhares que nem sequer chegarão a ir ao estádio, apesar do interesse do jogo, em especial no que se refere à posição do Sporting na classificação.

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