Ao voltar a derrotar a forte formação da Rússia, desta vez por 4-2 – ainda que tenha “sofrido” na parte inicial do jogo (fazendo lembrar a partida da equipa nacional A frente à Sérvia, no futebol de onze), a formação lusa conquistou a sexta vitória no europeu de futebol de praia, vencendo este domingo, na Figueira da Foz, a final da Superliga
A selecção nacional chegou a estar a perder por 0-2 e apenas no último período conseguiram virar o jogo a seu favor, através dos golos de Léo Martins, Rui Coimbra, Belchior e Bê Martins.
Os golos dos russos foram obtidos por Zemskov e Makarov.
Os comandados de Mário Narciso revalidam assim o título, conquistando o sexto troféu de campeões da Europa, depois dos triunfos em 2002, 2007, 2008, 2010 e 2015.
Portugal tornou-se, inclusive, a selecção com mais conquistas.
Em declarações ao site da FPF, Mário Narciso, o técnico de mais um título, salientou que “como tinha dito na antevisão, com a Rússia é sempre um jogo de tripla. Até hoje, o historial entre as duas equipas era de apenas mais uma vitória para nós. Os russos podiam ter empatado mas não o conseguiram por muito mérito nosso. Fomos uns justos vencedores”.
Explanou que “no primeiro período tivemos algumas dificuldades, mas apesar de estarmos a perder, tivemos bolas na trave e ainda outras situações de golo em que não fomos eficazes. Depois no segundo e terceiro período fomos totalmente superiores, enquanto os russos não criaram praticamente uma única ocasião de golo, pelo que fomos realmente uns justos campeões. Todos nos felicitaram, todos os adversários consideraram que o título europeu estava bem entregue.”
Portugal alinhou com Elinton Andrade, Bruno Torres, Madjer (cap.), Belchior e Von, tendo como suplentes Tiago Petrony, Rui Coimbra, Jordan Santos, Rúben Brilhante, Léo Martins, Bê Martins e Ricardinho.
Mais um troféu que vai residir na Cidade do Futebol.