Depois de tanto porfiar, a velocista lusa Lorène Bazolo conseguiu atingir os mínimos para os mundiais de atletismo no Qatar, ao correr os 100 metros no tempo de 11,23 aos 100 metros.
Bazolo atingiu este desiderato no Meeting de Madrid, onde fez um centésimo menos (11,23) d que o exigido (11,24), tendo ficado a dois centésimos do recorde nacional (11,21 em 2016, em Salamanca), registo que lhe pertence. Na mesma competição, também estiveram em alta Cátia Azevedo (51,78) e Vera Barbosa (52,89) nos 400 metros e Tiago Pereira (16,60, recorde pessoal e passando a ser o quinto português de sempre) no triplo, com Cátia a confirmar os mínimos para o Mundial de Doha.
Vera bateu o seu recorde pessoal e saltou para o quarto lugar da lista nacional de sempre desta disciplina.
Evelise Veiga não conseguiu chegar aos 6,72, que é o mínimo para o mundial.
Em Paris, Nelson Évora “triplou” 16,82, ainda curto poder participar em Doha, mas garantiu a presença na final da Liga Diamante, no dia 6 de Setembro próximo, em Bruxelas, onde também estará o recordista nacional Pedro Pablo Pichardo.
Entretanto, José Gaspar e Palmira Quinhama venceram a 15ª Ultra Maratona Atlântica, disputada entre Melides e Tróia, completamente em cima da areia do areal, numa prova difícil, seja para quem for, considerando ainda ter 43 km.
Gaspar percorreu a distância no tempo de 2.59.40, cumprindo o terceiro triunfo, enquanto Palmira chegou ao fim com 3.48.42, no que foi o primeiro triunfo nesta prova promovida pela Câmara Municipal de Grândola.
Na prova mais curta, a Corrida Atlântica entre a Comporta e Tróia (15 km), foram vencedores Bruno Paixão e Inês Marques.
