Como se previa, Portugal acabou por vencer, com uma folga de 21 pontos, a Primeira League e, com isso, voltar a entrar na Super League, onde estarão as doze melhores equipas europeias de atletismo na edição marcada para 2021.
Portugal somou 302 pontos contra 281 da Bielorrússia, 269 da Noruega, 259 da Holanda e 234 da Turquia, cuja terceira e última ronda se concluiu este domingo na cidade norueguesa de Sandnes, que fica com uma excelente relação para os portugueses, que não só … o salmão.
Pedro Pablo Pichardo, que venceu o triplo-salto com naturalidade, destacando-se ainda o segundo lugar alcançado por Mariana Machado – recordista nacional de juniores, no ano da despedida – que fez o melhor tempo europeu da categoria deste ano nos 5.000 metros (atleta que foi repescada para ocupar do lugar inicialmente destinado a Cátia Santos), com 16.01,14, foram dois dos melhores portugueses nesta derradeira jornada.
Ronda onde se destacaram ainda o triunfo de Lorène Bazolo nos 200 metros e os segundos lugares de André Pereira (3.000 obstáculos), Evelise Veiga (2ª no comprimento com o seu melhor registo de 6,61 e que foi 3ª no triplo), bem como a estafeta feminina de 4×400 metros (2ª.)
Quarto lugar para Diogo Ferreira no salto com vara e Salomé Afonso, nos 1.500 metros; quintas posições para Diogo Antunes (200 m), Nuno Pereira (800), Anabela Neto (altura), Eliana Bandeira (peso) e sextos lugares para Isaac Nader (3.000), Olímpia Barbosa (100 barreiras), Marta Onofre (vara); sétimo lugar para Rasul Dabó (110 barreiras) e oitavo para a estafeta masculina de 4×400 metros.
A excepção foi o discóbolo Francisco Belo (10º), o que não influiu em nada na excelente vitória na Primeira League e o apuramento para estar entre os maiores países europeus na próxima edição.
A Polónia consagrou-se como a campeã europeia, ao somar 345 pontos, à frente da Alemanha (317,5) e da França (316,5), integrados na Super League, que Portugal passa a integrar, de novo, em 2021.
Descem à Primeira Liga as formações da República Checa, Suécia, Grécia, Finlândia e Suíça.
Da segunda Liga subiram para a I Liga Israel, Chipre, Luxemburgo, Geórgia e Malta, por troca com a descida da Roménia, Hungria, Eslováquia e Lituânia.
