A Federação Internacional de Atletismo (IAAF), reunida esta quarta-feira em Monte Carlo (Mónaco), decidiu facilitar os mínimos em algumas das provas do programa olímpico para os Jogos de Londres’2012.
Após uma análise aos resultados obtidos no Campeonato do Mundo deste ano, que tiveram lugar em Daegu (Coreia do Sul), e também ao “ranking” de 2011, o Conselho da federação Internacional, sob proposta dos Delegados Técnicos, deliberou “atenuar” as marcas que foram definidas em Abril deste ano.
Assim, nos 400 metros masculinos, o registo passou de 45,25 para 45,30 (A) e de 45.70 para 45,90 (B). Nas mulheres, passou de 51,50 para 51,55 (A) e de 52,30 para 52,35 (B).
Ainda nas mulheres, nos 5.000 metros passou de 15.15,00 para 15.20,00 (A) e de 15.25,00 para 15.30,00 (B); nos 400 barreiras, passou de 55,40 para 55,50 (A) e de 56,55 para 56,65 (B); no peso, de 18,35 para 18,30 (A) e de 17,30 para 17,20 (B) e no dardo de 61,50 para 61,00 (A) mantendo-se o B (59,00), assim como todas as restantes provas.
Por certo que o objectivo específico é ter mais atletas em Londres (se não mantinham ou aumentavam as dificuldades), o que não aconteceria se mantivesse as marcas inicialmente previstas.
Resta agora saber qual a posição da Federação Portuguesa, em especial nos 400 barreiras e nos 5.000 – onde há hipóteses de meter mais atletas lusas. Para o peso e dardo não faz qualquer diferença, face ao desnível existente.
Artur Madeira