Victor Sousa / JDM
Fazendo eco do apoio que teve ao longo de todo o jogo no Estádio do Dragão, através dos incentivos dos 43.199 espectadores, Portugal acabou por conquistar a primeira edição da Liga das Nações, juntando-a ao de Campeão Europeu, que obteve em 2016.
Foi preciso um rasgo individual, com alguma felicidade – merecida pela equipa nacional – protagonizado por Gonçalo Guedes para que (60’) se abrisse um corredor por ele criado para chegar até perto da grande área holandesa e disparar forte, num tiro seco, que levou a bola, sobre a relva, a caminho do canto esquerdo da baliza do guardião do país das tulipas, que não conseguiu deter o esférico, apesar de o ter tocado com as pontas dos dedos.
Apesar da múltipla vantagem portuguesa em todos os sectores, a verdade é que o marcador estava em branco e numa altura em que se podia instalar alguma descrença para a formação nacional, sem soluções – concretas e objectivas – para decidir se queria ou não vencer.
Victor Sousa / JDM
Apesar da vantagem mínima, Portugal teve ainda que travar uma outra “batalha” provinda da Holanda, que não desmerecia e continuou a tentar chegar ao golo, pelo menos para empatar e deixar a decisão final para o prolongamento ou para a marcação das grandes penalidades.
O que não foi preciso porque o onze da camisola vermelha e verde não deixou acontecer, terminando como vencedor do segundo título europeu, desta vez conquistado em Portugal, o que nunca tinha acontecido.
Sob a direcção do árbitro Undiano Mallenco, auxiliado pelos assistentes Roberto Alonso e Juan Carlos Yuste (todos de Espanha) – o que não pareceu curial sob o ponto de vista da integridade e da ética (dada a vizinhança com Portugal), as equipas alinharam:
Portugal – Rui Patrício; Nélson Semedo, José Fonte, Rúben Dias e Raphael Guerreiro; Danilo, Bruno Fernandes (João Moutinho, 81’) e William Carvalho (Rúben Neves, 90’+3’); Bernardo Silva, Gonçalo Guedes (Rafa, 75’) e Cristiano Ronaldo.
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Holanda – Cillessen; Dumfries, De Light, Van Dijk e Daley Blind; Frenkie de Jong, De Roon (Luuk de Jong, 81’) e Wijnaldum; Bergwin (De Beek, 60’), Depay e Babel (Promes, 45’).
A Inglaterra alcançou o terceiro lugar depois de levar de vencida a Suíça por 6-5, no desempate por grandes penalidades.
Objectivo seguinte da selecção portuguesa é o apuramento para a fase final do europeu de 2020, cujo grupo (B) é liderado pela Ucrânia (quatro jogos), pese embora Portugal tenha apenas dois jogos realizados, que terminam ambos em empate (0-0 com a Ucrânia, em Portugal) e (1-1 com a Sérvia, também em casa), o que, não ajudando nada, pode ainda permitir aos portugueses chegaram, no mínimo, ao segundo lugar para terem apuramento directo.
O próximo jogo é em 6 ou 7 de Setembro próximo.
