No Dia Mundial do Meio Ambiente, Portugal e a Suíça darão o pontapé de fase da “final four” da Liga das Nações, cuja primeira edição é realizada por Portugal, como prémio da conquista do Campeonato Europeu de 2016.
Criado em 1972, o Dia Mundial do Meio Ambiente surgiu para que se tomassem medidas para evitar uma maior degradação do meio ambiente que, ano após ano, continua a “atentar” a saúde de milhões de cidadãos em todo o planeta Terra.
Assim sendo, deseja-se que o Portugal-Suíça – o primeiro jogo da primeira meia-final – seja uma partida em que o futebol também contribua para um melhor ambiente dentro e fora dos recintos desportivos, em especial no que respeita ao espirito desportivo, ao fair play, ao desportivismo.
Do ponto de vista da competição, por certo que tem um valor elevado para os quatro países presentes (Holanda e Inglaterra, são os outros parceiros desta festa final e que jogarão a outra meia-final no dia 6, quinta-feira), atendendo também à especificidade de ser a primeira edição.
Chegados a esta fase, não há dúvidas que todos querem apresentar o melhor futebol, que leve a que cheguem ao primeiro posto do torneio.
Numa altura em que os campeonatos nacionais já terminaram há cerca de duas a três semanas, também não há dúvida que a condição física da maior parte dos jogadores não é a mais alta, podendo servir como antídoto o aspecto psicológico para que cada um possa fazer o melhor que puder.
As estrelas continuam cintilantes, tudo dependendo do brilho que podem concitar nesta altura do ano.
Portugal apresenta-se como um dos favoritos, coroando tudo o que tem feito nos últimos anos – desde os mais jovens aos seniores, em termos de selecções – pese embora defrontar os suíços não seja uma facilidade, bem antes pelo contrário.
Ante a arte portuguesa, a Suíça apresenta-se com uma maior força física, pelo que tudo vai depender de pormenores, desde os tácticos à qualidade técnica de algumas das estrelas em campo, situações que fluirão em função do trabalho individual, se bem que, em jogo colectivo, deve predominar a formação em termos globais, pese embora, como se referiu, haja um ou outro que possa aproveitar o tal “pormenor” para resolver uma partida.
A partir das 19h45 desta quarta-feira, a turma das Quinas terá de “afinar” a estratégia e construir um caminho que, tal como Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral e outros souberam seguir em frente, pese embora os obstáculos – de variada ordem – que se colocaram.
O Estádio do Dragão volta a ser o palco de mais uma peleja internacional e, por certo, os espectadores (nacionais e suíços) não deixarão de apoiar as equipas no sentido de as levar a produzir mais e melhor.
Na quinta-feira, pela mesma hora mas no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, Holanda e Inglaterra jogarão a outra meia-final, sendo que quem vencer, num ou noutro jogo, jogará a final.
Por nós, naturalmente que estamos com Portugal mas, muito em especial, convictos de que será uma partida repleta de vivacidade, emoção e, acima de tudo, com fair play e espirito desportivo, qualquer que seja o resultado.