Depois de ter desistido em Roterdão – cidade conhecida por ter um percurso de elevado nível para a obtenção de bons resultados na maratona – Sara Moreira, uma semana de depois, voltou a tentar o objectivo.
Desta vez foi em Paris, onde voltou a não chegar ao fim, face a dores nas pernas, o que, em termos psicológicos, pode afectar o rendimento futuro.
Com o período das maratonas da Primavera em pleno curso, grande parte (ou a maioria) dos maratonistas internacionais tentam obter os mínimos para os Jogos Olímpicos, porquanto se considera o período mais “perfeito” para aliviar o “stress” ao garantir, desde esta altura, o desiderato do apuramento, como forma de “aliviar” o espírito.
Com esta desistência, trata-se da quinta maratona em que Sara não chega ao fim, o que poderá causar algum desgaste mental, o que levará a atleta a repensar várias situações no que concerne ao futuro, tendo presente precisamente o que originou estas cinco desistências desde os Jogos Olímpicos do Rio da Janeiro (2016), tendo completado apenas três das oito em que esteve presente.
Recorde-se que Sara começou a carreira nesta distância com 2.26.00 (Nova Iorque) em Novembro de 2014, desceu para 2.24.49 (o recorde pessoal) em 2015 (Praga) e fez 2.25.53 em Nova Iorque (2015).
Pelo meio ficaram as desistências em 2016 (Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro), em Valência (2017), em Praga (2018), em Roterdão (2019) e agora em Paris.