Rui Teixeira, o único português no mundial de crosse que este sábado se realizou na cidade de Aarhus (Dinamarca), obteve um excelente resultado, ainda que bem longe do pódio, aliás como se esperava, se bem que não deslustrando.
Teixeira entrou nos seis primeiros europeus apesar do 42º lugar ocupado (33.58), sinal de que também o atletismo europeu – que já foi uma potência dominadora nesta competição – também se mantém em queda, começando até por Portugal, que de campeão mundial, tem vindo a descer até ao ponto mais baixo, que foi apresentar apenas um atleta, o que se verificou pela segunda vez na história da presença lusa.
A grande novidade acabou por ser o duplo triunfo do Uganda na prova masculina (individual e colectiva), que passou a terceira potência mundial nesta disciplina do atletismo, depois da Etiópia e do Quénia, que desde os anos oitenta começaram a mandar nesta área.
A prova masculina foi ganha pelo ugandês Joshua Cheptegei, com 31,40 para os 12 km do percurso, à frente do seu compatriota Jakob Kiplimo (31.44) e do queniano Geoffrey Kamworor (31.55), afastando os etíopes do pódio, o que não tem sido normal.
O primeiro europeu foi o sueco Robel Fsiha (17º), com 33,00.
Para já, restar esperar – para ver – os próximos resultados dos ugandeses nas privas de meio fundo (em especial na pista), para se saber o que se está a passar.
Por equipas, o Uganda também foi o melhor, somando 20 pontos, contra 43 do Quénia e 46 da Etiópia, sendo a Espanha a melhor europeia (7º posto) com 181, num total de 18 países classificados.
No feminino, triunfo para a queniana Hellen Obiri (36,14), à frente da etíope Dera Dira (36,16) e da compatriota Gidey Letesenbet (36.24).
A finamarquesa Anna Emilie Moller foi a primeira europeia, com 37.51 (17º lugar).
Triunfo colectivo para a Etiópia (21 pontos), à frente do Quénia (25) e do Uganda (36). A Grã-Bretanha foi a melhor europeia (4ª), entre 16 países que completaram a competição.
