Os melhores momentos do ano, com particular destaque para as conquistas dos atletas lusos em competições internacionais – onde se incluem os títulos mundiais alcançados em águas portuguesas por Fernando Pimenta (Mundial de Velocidade) e por Sérgio Maciel (Mundial de Maratona), – vão ser passados em revista na gala que decorrerá este sábado no Teatro Académico de Gil Vicente (Coimbra).
A entrada é livre mas limitada à lotação do Teatro.
Pelos títulos mundiais conseguidos, Fernando Pimenta e Sérgio Maciel vão ser os galardoados mais importantes, num evento que tem o apoio do Gabinete do Desporto e da própria Universidade de Coimbra, aos quais se juntam quase três centenas de outros canoístas e ainda uma trintena de clubes, campeões nacionais nos vários escalões.
Ao longo da cerimónia, a Federação Portuguesa de Canoagem prestará homenagem a cerca de 30 clubes que integram campeões nacionais de 2018 nas suas fileiras, num total aproximado de 300 atletas. A gala servirá, ainda, para distinguir os canoístas internacionais de 2018, bem como proceder à entrega das distinções de atletas do ano (masculino e feminino), treinador, jovem promessa e equipa.
Em jeito de antevisão da Gala, Vítor Félix, Presidente da Federação, carimbou o ano de 2018 como “inesquecível”, reconhecendo que a gala corresponde à possibilidade de “celebrar a grande festa anual da canoagem”, tendo reforçado que «é uma festa que permite ter a família da canoagem reunida mais uma vez”.
Com “a fasquia cada vez mais elevada”, a canoagem nacional é, segundo o dirigente federativo, “uma modalidade que, ano após ano, se tem superado”, salientou Vítor Félix, tendo adiantado que “temos grandes atletas” e que lembrou “os desafios que se avizinham para o ano que agora teve início, sendo 2019 um ano importantíssimo para a obtenção do apuramento olímpico para a velocidade e para o slalom”.
Recordou ainda que “os feitos alcançados em 2018 foram extremamente importantes mas “os desafios estão sempre a ser renovados, porquanto queremos sempre fazer mais e melhor”.
Recuando no tempo, Vítor Félix salientou que “os dois campeonatos do Mundo organizados em 2018 [Velocidade em Montemor-o-Velho e Maratona em Prado] e a conquista de 16 medalhas em provas internacionais são momentos inesquecíveis”.
Do que não há dúvida.
No plano global do desporto português, a Canoagem foi a modalidade – dentro do quadro das não profissionais (futebol excluído) – que mais evoluiu na conquista de medalhas, a todos os níveis, exceptuando a situação verificada nos Jogos do Rio de Janeiro, um dos momentos menos positivos para a modalidade.