Rui Silva (Benfica) alcançou na 44ª São Silvestre da Amadora a sua terceira vitória consecutiva e, com isso, ultrapassou Carlos Lopes e Domingos Castro no número de triunfos (3), para além de ter batido o recorde da prova (no novo percurso que entrou em vigor há dois anos), competição que foi completada por 1.597 chegados, sensivelmente dentro que era esperado.
Pinto impôs-se quando quis, chegando ao final com uma vantagem de cerca 70 metros sobre o sportinguista Miguel Marques, que registou 29.57 contra os 29.46 do vencedor, que bateu o recorde da prova (30.10), conseguido pelo benfiquista quando também foi primeiro no ano passado.
O terceiro e o quarto lugar foram para os também sportinguistas Licínio Pimentel (30.07) e Eduardo Mbengani (30.18), com o benfiquista Miguel Borges, com 30.24.
O recorde corresponde à mudança do percurso nos últimos três anos, quiçá acrescentado de outras dificuldades (experimentadas anos atrás).
Somando aos três últimos títulos conquistados, Pinto bateu o recorde do úmero de vitórias que pertencia às então estrelas olímpicas e mundiais Carlos Lopes (que venceu a primeira, em 1975, seguindo-se 1983 e 1986) e Domingos Castro (uma tripla entre 1987 e 1989).
No feminino, Ana Ferreira confirmou o bom momento que atravessa e chegou ao fim com uma vantagem de 27 segundos (34.41) sobre Carla Martinho (R. Águeda), com 35.08, complementando-se o pódio da mais carismática corrida de fim-de-ano em Portugal com Ercília Machado (New Balance), com 35.26. Seguiram-se Susana Cunha (Sporting), 36.11 e Inês Marques (Escola A. Coimbra) com 37.33.
O recorde feminino deste novo percurso continua com Inês Monteiro, quando venceu em 2017 (34.39).
O último participante cobriu os 10 km do percurso no tempo de 1.29.56.