Quarta-feira 04 de Dezembro de 2024

Sporting cilindrou Rio Ave na Taça de Portugal Placard

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JCMyro / JDM

A “máquina” de Alvalade continua a funcionar em pleno na marcação de golos, situação que há muito não se via por aqueles lados, non que se refere a todas as competições seniores, pelo que o trabalho do técnico Keizer está bem oleada e, se não enferrujar, talvez possa haver surpresas no final da I Liga.

Neste caso, o Sporting – ao “prendar” os do Rio Ave por 5-2, ainda que para a Taça de Portugal e contra uma equipa de primeira linha, que valeu a presença nos quartos-de-final, sem dúvida o grande objectivo.

Ainda assim, o Sporting foi sempre superior, criou mais oportunidades (uma ou outra de baliza aberta) e facilmente resolveu a contenda, pese embora dentro de um contexto em que as “brancas” (falhas) cometidas podiam ter dado alguns “arrepios” ao técnico do Sporting, que tem feito um trabalho árduo na recuperação da mística sportinguista.

Com um golo (ainda madrugador), os leões isolaram, desde logo, um Rio Ave que chegado à pequena área do clube da casa, com Renan a ter que se atirar aos pés de Coentrão, que lhe surgiu pela frente ante uma defesa cheia de buracos.

Num ataque pelo lado esquerdo, Acuña vai até meio da grande área (pelo lado de fora), faz o centro e Diaby (3’) rematou à vontade para o 1-0.

Com a bola a rolar muito melhor pelo lado do Rio Ave do que no Sporting (que já está muito melhor do que estava antes), o Sporting chegou ao 2-0 (32’) com Bas Dost a aproveitar uma “bolha” onde só estava ele, mais não fazendo do que empurrar a bola para dentro da baliza.

Rio Ave e Sporting abriram oportunidades para “mexer” no circuito dos golos mas ambas de podem queixar de erros de marcação e de posição que levaram ao expressivo resultado (5-2)

Aproveitando esta “embalagem” e como não tinha dificuldades de maior para passar pelos vários “corredores” abertos em linha com a baliza do Rio Ave, o Sporting chegou ao 3-0 (42’) com um golo marcado por Bruno Fernandes que deu “lume” na bola recebida de Acuña, na marcação de um pontapé de canto.

Pelo meio ficou um golo perdido pelo Rio Ave, depois do falhanço da defesa sportinguista, que Galano aproveitou para passar a Gelson Dala e rematar forte mas ao lado da baliza de Renan.

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JCMyro / JDM

O que não aconteceu sobre o final da primeira parte (45+1’), quando o Rio Ave marcou o primeiro golo por Matheus Reis, depois de galgar toda a linha esquerda, recortar caminho para a grande área e rematar, levando a bola a desviar na cabeça de Bruno Gaspar e trair Renan.

No segundo tempo, Vinicius (que tinha entrado a seguir ao intervalo) esteve à beira de (53’) fazer o segundo para a sua equipa, quando aproveitou mais uma asneira do Sporting na linha média, tendo rematado rasteiro mas à figura de Renan, sempre atento.

Na resposta, os leões acercaram-se da baliza de Leo Jardim com Bruno Fernandes (57’) a rematar rasteiro e a obrigar o guardião a defender em dois tempos, no que foi imitado (58’) por Jovane Cabral, e que Jardim voltou a defender superiormente, seguindo-se o quarto golo leonino logo a seguir.

Bas Dost, bem colocado no miolo da pequena área recebeu a bola do lado esquerdo e (61’) cabeceou pela certa, chegando aos 4-1, denotando-se uma falta de coordenação por parte do Rio Ave que, apesar do já elevado número de golos sofridos, nunca deixou a toalha ao chão e foi sempre à luta.

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JCMyro / JDM

Na marcação de um livre (provocado por Coates) perto da grande área a bola (73’) segue directamente para a barra num remate potente de Schmidt, perdendo o Sporting nova oportunidade (74’) quando Jovane falhou o remate com a baliza escancarada.

Depois de se saber que estiveram em Alvalade 12.108 espectadores, o Sporting chegou (77’) ao 5-1, com um golo de Diaby, de belo efeito, dando seguimento a um lançamento de linha lateral por Acuña.

Perdidos por cinco, o Rio Ave voltou a insistir e conquistou (81’) uma grande penalidade provocada por André Pinto, que Vinicius se encarregou de marcar (83’) com um potente remate que Renan só se mexeu quase depois da bola estar dentro da baliza.

Com este 5-2, o Sporting voltou a demonstrar que está com uma “fome” de ganhar que tem “triturado” tudo o que tem aparecido pela frente. E é bom que assim seja, para que haja competitividade e espectáculo.

Sob a direcção de João Pinheiro – que teve um trabalho aceitável – salientando a boa cooperação do árbitro assistente Nuno Eiras e a menos boa de Bruno Rodrigues – as equipas alinharam:

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Sporting – Renan; Bruno Gaspar (Ristovski (80’), Coates, Mathieu (André Pinto, 75’) e Acuña; Bruno Fernandes, Gudelj (Petrovic, 55’) e Miguel Luís; Diaby, Bas Dost e Jovane.

Rio Ave – Leo Jardim; Matheus Reis, Buatu, Nelson Monte e Nadjack (Murilo, 7’); Jambor (Gabrielzinho, 62’), Schmidt e Diego Lopes (Vinicius, 46’); Fábio Coentrão, Gelson Dala e Galeno.

Disciplina: amarelo para Galeno (9’), Bruno Gaspar (22’), Coates (83’), Acuña (85’) e Fábio Coentrão (90+2’).

 

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