O golo marcado por Diaby foi o mais espectacular momento do jogo Sporting-Desportivo das Aves, que os leões triunfaram por 4-1, ainda que jogando com apenas dez jogadores durante os últimos trinta e cinco minutos, porquanto Acuña, com o seu mau feitio, fez-se expulsar, dado que já tinha um amarelo e o “staff” sportinguista não actuou em tempo, permitindo que levasse outro e seguir para o balneário com o vermelho.
Os avenses começaram melhor, criando perigo (5’) na marcação de um livre perto do bico da grande área, acção que não deu resultado porque a bola bateu na barreira e foi devolvida.
Na sequência de um canto (11’), Bas Dost tira a bola a um adversário e remete-a para Diaby, que estava na posição de fora de jogo e prontamente assinalada pelo assistente.
A recuperar da “investida” do Aves, Diaby é lançado pelo lado direito, entra na área mas rematou para aas redes laterais da baliza.
O Aves, que teimou em fazer “tremer” a defesa sportinguista, conseguiu abrir o activo (17’) com um golo marcado por Defendi, depois da marcação de um livre, em que a bola é devolvida, os jogadores leoninos ficaram “atarantados”, aproveitando Rodrigo que endossou o esférico para Defendi marcar.
Três minutos depois, como que com o “papo cheio” por causa do golo obtido anteriormente, o Aves aproveitou uma (mais uma) perda de bola do Sporting (20’) e atacou, Coates ficou para trás, recuperou mas foi Renan a dar o corpo e defender o remate do jogador forasteiro.
O Sporting estava em “desassossego” e o meio campo não conseguia segurar as bolas e avançar para p meio campo do Aves, até que chegou o “salvador” (VAR) que considerou que Vitor Costa carregou Diaby (36’) quase sobre a linha de cabeceira.
Confirmada a falta (39’), intervalo para acalmar os ânimos e o árbitro expulsar o técnico do Aves, José Mota, Bas Dost, impávido e sereno, tratou de colocar a bola no fundo da baliza do guardião do Aves, rematando frontalmente mas levando o guarda-redes a mandar-se para a esquerda, ficando o jogo empatado.
Este episódio do afastamento do técnico colocou algumas condicionantes, de ordem psicológica, em especial, aos jogadores do Aves que, no tempo complementar (4’) viram o Sporting a aumentar vantagem para 2-1, com um golo de bandeira de Nani, num remate de fora da área, levando a bola a desviar a trajectória pelo facto de ter “raspado” nas costas de um defesa avense, que o guardião não conseguiu suster e o Sporting colocar-se pela primeira vez em vantagem.
Antes deste lance, Coates teve a ousadia de atrasar a bola para Renan, não olhando quem estava à volta e de onde surgiu Elhouni a recolher a bola mas a atirá-la à rede lateral. Outro susto.
No início do segundo tempo, o Sporting acabou praticamente com o jogo ao obter o terceiro golo logo na entrada (48’), com Bas Dost a voltar a fazer o gosto ao pé e obter o terceiro, dando um alívio importante. Acuña fez o lançamento da linha lateral, a bola foi a bruno Fernandes que cruzou para Dost, que não se fez rogado e voltou a “facturar”.
O Aves, ainda assim, continuou a dar réplica, o que já era difícil e subiram o índice psicológico logo que Acuña foi expulso (55’) por segundo amarelo.
Isto porque o “banco” do Sporting não soube gerir a situação para a substituição imediata e passou a jogar apenas com dez jogadores, o que podia ter dado maus resultados.
Onze minutos depois do 3-1, o Sporting chegou ao 4-1 (59’), com o golo mais bem engendrado no jogo e que teve como protagonista Bruno Fernandes, que isolou Diaby, e este mesmo pelo desempenho da jogada, ao primeiro toque, a rematar em arco pronunciado em que o guarda-redes não teve hipóteses de lá chegar.
Ficou a saber-se que estiveram em Alvalade 35.124 espectadores (a Juve Leo não tem estado presente em força devido aos acontecimentos surgidos na Academia de Alcochete), pelo que não há bilhetes em tão elevado número do que tinham anteriormente.
A partir do quarto golo o Aves sentiu o peso de uma goleada ainda maior e continuou a defender perto da sua área, permitindo aos leões criarem algumas oportunidades de golo (Bruno Fernandes, 86’ e Ricardo Rodrigues para o Aves, que rematou cruzado para Renan defender à segunda vez.
Ainda que começasse mal, o Sporting acabou muito bem e … folgado.
Vítor Ferreira foi o árbitro do jogo e não comprometeu nada nem ninguém – até a grande penalidade a favor do Sporting, que originou o empate a um golo, foi “decidida” pelo VAR – embora tenha permitido o antijogo do Aves durante muito tempo (que aliviou ao mostrar amarelo (34’) a Vítor Costa) mas ainda a tempo de poder corrigir, com os assistentes a terem algumas dificuldades para acompanharem a velocidade dos jogadores.
As equipas alinharam:
Sporting – Renan; Gaspar, Coates, Mathieu e Acuña; Nani, Wendel (Jefferson, 57’), Gudelj e Bruno Fernandes; Bas Dost e Diaby (Bruno César, 71’).
Aves – André; Rodrigo, Ponck, Defendi e Costa; Oliveira (Rodrigues, 63’), El-Adoua (Fariña, 79’), Gomes e Elhouni (Derley, 57’); Nildo Petrolina e Amilton.
Disciplina: amarelos para Gomes (30’), Rodrigo (31’), Costa (34’), Defendi (62’) e Ponck (62’). Vermelho para Acuña, por amarelos aos 30’ e 55’