Ainda que tivesse ganho com alguma facilidade (4-1 é uma goleada), o F. C. do Porto não teve vida fácil frente ao Portimonense, algarvios que foram os primeiros a marcar no Dragão Caixa, esta sexta-feira.
Embora tenha tomado o comando do jogo desde o início, os portistas foram surpreendidos pelo golo de Tormena (8’), no seguimento de um cruzamento do japonês Nakagima – de malas feitas para terras de Sua Majestade a troco de um montante de 20 milhões de euros segundo se diz – empatou a partida, dando início ao “recentramento” para a equipa portista manter a primeira posição sem perder pontos.
A posição de Soares pode ser vista de dois ângulos diferentes: um primeiro momento em que está numa situação de fora de jogo quando Brahimi introduz a baliza; uma segunda quando, de alguma forma, impede o guarda-redes de ver a jogada.
No entanto, a regra (alterada na presente época) refere que os “árbitros assistentes devem retardar o levantar da bandeira em zonas de finalização, mas são aconselhados a arriscar mais em lances de ataque normal de modo a não caírem na tentação de deixar a decisão posterior para o VAR”.
De fora de jogo de posição, ainda que ligeira, Soares passou de último jogador mais perto da linha de baliza para a frente do guarda-redes, tapando-lhe a visão do esférico, aqui sim considerado como falta porque impedi o guarda-redes de ver a trajectória da bola. E como o árbitro recorreu ao VAR e decidiu, acabou por estar bem.
Mas o Porto foi lesto a repor o empate porquanto (23’) Marega, no seguimento de um canto marcado por Alex Teles, antecipou-se a toda a defesa e foi ao ângulo da pequena área cabecear em arco por cima de toda a gente e do próprio guarda-redes.
“Embalados” pela igualdade no marcador, os portistas estiveram à beira de passar a liderar o marcador mas o guarda-redes algarvio defendeu, em grande plano (voando para a bola e impedir que entrasse), o cabeceamento de Soares, no seguimento de um livre marcado por Alex Teles (28’).
Mantendo a vantagem em todo o campo, o Porto não conseguiu chegar à liderança até ao intervalo.
Em face disso, havia que tomar atitude e a “malta” portista fez-se à estrada, chegando ao 2-1 (57’) com um golo obtido por Soares, no seguimento de um centro de Marega, que estava em situação legal por meros milímetros.
Dois minutos depois, chegou o 3-1, por Brahimi, que aproveitou da melhor forma um passe de Danilo para marcar.
O 4-1 chegou cinco minutos depois (64’), desta vez por Marega, na sequência de um centro de Alex Teles, que fechou o resultado com um belo golo feito à meia volta, que acabou por ser validado pelo VAR face a algumas dúvidas entretanto surgidas.
Com este resultado, o Porto passou a ter 30 pontos, aumentou, pelo menos para já, a vantagem quanto ao melhor goal-average (mais golos marcados, 26, e menos sofridos, 7), relativamente a Sporting, Braga e Benfica.
Mas este sábado vão jogar o Braga (em Tondela) e o Benfica (em Setúbal) que poderão provocar alterações no quadro dos quatro primeiros.