No mesmo dia em que fez o sorteio das equipas opara a fase de grupos do Euro’2020 e do definiu a ordem dos respectivos jogos, a UEFA aprovou ainda a criação da Liga Europa II, na sequência da Liga dos Campeões e da Liga Europa, que virá à “terra” a partir da época 2021/2022.
Esta nova competição terá um esquema idêntico ao das duas já existentes e terá 32 equipas.
Na ordem hierárquica estará na terceira linha – daí chamar-se Liga Europa II (a Liga dos Campeões não mudará de designação) mas esta nova fica abaixo da Liga Europa.
A prova iniciar-se-á com oito grupos de quatro equipas, a que se seguem uma fase de dezasseis avos, quartos-de-final, meias-finais e final.
Será introduzida uma ronda a eliminar que será jogada entre as equipas que terminaram em segundo lugar dos seus grupos com as equipas que ficaram em terceiro lugar no seu grupo na Liga Europa e que caíram para esta competição.
Em termos de jogos, a UEFA admite que tenha tantos como a Liga Europa (141), com um quadro de disputado ao longo de 15 semanas, no mesmo dia que a Liga Europa (quinta-feira)
Em termos de prémios, o que foi divulgado é que o vencedor, para além de obter um troféu, classifica-se automaticamente para participar na Liga Europa no ano seguinte, desejando a UEFA que as finais das três competições de clubes sejam jogadas na mesma semana, ficando para mais tarde o conhecimento das regras da distribuição das receitas.
A reforma implica também diminuir de 48 para 32 o número de equipas participantes na Liga Europa, sendo que não haverá alterações à Liga dos Campeões, segundo o comunicado da UEFA
Esta iniciativa surge numa fase em que os rumores quanto a uma “Superliga Europeia” se avolumam, destinada apenas aos maiores clubes da Europa.
A “Liga Europa II” parece apontar no sentido inverso, de alargar as competições europeias a clubes e a associações futebolísticas de menor poder.
Para Aleksander Čeferin, presidente da organização, a nova competição “faz com que as competições de clubes da UEFA sejam mais inclusivas do que nunca”. Ressalvando que esta iniciativa surgiu do diálogo com vários clubes através da Associação Europeia de Clubes, Čeferin promete que “vão haver mais jogos para mais clubes, com mais associações representadas nas fases de grupos”.
“Há uma crescente procura por todos os clubes de possibilidades de poderem jogar com mais regularidade nas competições europeias. Isto foi conseguido através de uma abordagem estratégica, em conjunto com o objectivo da UEFA de ter tanto mais qualidade como mais inclusividade nas competições que se promovem para os clubes”.
Resta saber muita coisa mas, por certo e a curto prazo, haverá mais novidades.