Lima / JDM
Com uma “pauta” musicalmente agradável, a selecção nacional bem pode estar contra si própria por não ter triunfado, depois de ter todas as condições para isso, mas que Danilo “estragou” num momento crucial do jogo (63’) ao ver cartão vermelho por falta cometida (na área) sobre o avançado Milic, que correspondeu a uma grande penalidade.
Com uma equipa diferente da que venceu a Itália – era preciso rodar outros jogadores – nem por isso a qualidade foi menor, tanto que Portugal podia ter vencido pelo referido, que obrigou a jogar vinte e cinco minutos apenas com dez unidades, o que deu margem para que os polacos pudessem ter invertido o resultado final.
Num canto superiormente marcado para o primeiro poste da baliza polaca, Renato Sanches colocou a bola em cima da cabeça de André Silva que (14’), com um ligeiro toque, a desviou para a baliza ante o desencanto do guardião Szczesny, surpreendido pela direcção da bola quando se prestava para sair da baliza mas mais para o centro, quando viu a bola passar por detrás.
Ainda que a Polónia tivesse entrado mais “possante”, a verdade é que a lusa equipa recuperou e equilibrou a partida, superiorizando-se quando marcou o golo.
Só que, três minutos depois (37’), os polacos podiam ter empatado face ao cabeceamento que levou a bola à trave de Beto, afastando a bola com os punhos, sofrendo falta que o árbitro não deixou escapar.
A vencer, Portugal começou a “congelar” mais a bola e até ao intervalo nada de especial se passou.
No segundo tempo, as maiores oportunidades foram criadas pelos polacos (também numericamente superiores), que começaram (59’) quando João Cancelo evita o empate depois de afastar a bola quase em cima da linha de golo.
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Depois (63’), Danilo não teve nem arte nem manha para fazer parar o avançado polaco antes da grande área e cometeu o pecado de fazer uma grande penalidade que, à segunda vez, foi concretizada (65’) por Milik.
Com o ânimo em alta, os polacos instalaram-se no meio campo luso e tiveram oportunidade de chegarem ao triunfo, a última vez (81’) quando Beto foi obrigado a defender um remate de Zielinski, que levava selo de golo.
Poucos faltaram para completar os 30.000 espectadores esperados, mas o estádio de Guimarães registou uma das suas maiores enchentes com os 29.917 espectadores nas bancadas que assistiram ao empate luso numa partida em que a posse de bola foi repartida quase de forma igual (50/50 %) ao longo dos 90 minutos de jogo.
Resta agora esperar pela Final Four, em Junho de 2019, com jogos a realizar no Porto e em Guimarães, com a presença dos vencedores dos quatro grupos da Liga A: Holanda, Suíça, Portugal e Inglaterra, cujo sorteio terá lugar no dia 3 de Dezembro próximo.
Sob a direcção do russo Sergei Karasev, apoiado nos assistentes Igor Demeshko e Aleksei Lunev – trio que fez um trabalho positivo – as equipas alinharam:
Portugal – Beto; João Cancelo, Pepe, Rúben Dias e Kevin Rodrigues; Renato Sanches, Danilo, William Carvalho e Raphael Guerreiro (João Mário, 61’); André Silva (Éder, 87’) e Rafa (Bruma, 70’).
Polónia – Szczesny; Bereszynski, Bednarek, Thiago Cionek e Pietrzak; Blaszczykowski, Krychowiak, Klich (Goralski, 75’) e Grosicki (Kadzior, 79’); Zielinsk (Szymanski, 90+3’) e Milik.
Amarelo para Clonek (11’), Bednarek (28’), André Silva (67’), Goralski (78’) e João Mário (90’). Danilo levou vermelho directo (63’).
