Quarta-feira 24 de Novembro de 9965

Benfica venceu o F. C. Porto e juntou-se ao Braga no comando da Liga NOS

(c)JCMYRO_2018

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No segundo jogo dos três grandes relativamente à primeira metade da Liga NOS que se efectuam este ano (o terceiro será a 12 de Janeiro de 2019), o Benfica venceu o F. C. do Porto pela margem mínima (1-0), num triunfo que há muito não se via no Estádio da Luz, desta vez com 61.567 espectadores (que renderam cerca de um milhão de euros aos da águia ao peito), o que é digno de registo.

Com poucas oportunidades de golo ao longo dos 90+6’ (2 na primeira parte e 4’ na segunda), valeu a galhardia (e alguma picardia) de ambas as equipas, dentro das tácticas que foram preciso utilizar para fazer a bola ao fundo das duas balizes, o que só se verificou por uma vez e por uma “nesga” que os portistas se “esqueceram” de tapar (62’), permitindo que Pizzi lançasse a bola para um Seferovic, qual velocista mais rápido do mundo, ficar frente a frente com Casillas para, com a frieza suficiente, inaugurar o marcador.

Mais “quente” foi a dança dos cartões (8 amarelos que redundaram num vermelho por acumulação a Lema), porquanto começou cedo (8’), com Casillas a “fazer-se ao piso” por “triplicar” o tempo “previsto” para fazer sair a bola da sua área, numa de “anti-jogo”, bem penalizado.

O jogo acabou por se jogar entre os dois meios campos mas com as pedras em jogo com alguma “antipatia” pela baliza.

Ainda assim Casillas e Odysseas (seria bom que que alguém com responsabilidades na Liga desse conhecimento que os nomes dos jogadores, para divulgação geral, são os que se encontram na ficha distribuída antes dos jogos se iniciarem e não outros que lá não constam, caso especial do guardião do Benfica que foi anunciado – pelo Benfica – como Odysseas e surge na comunicação social como Vlachodimos) tiveram oportunidade de brilhar com uma ou outra defesa de gabarito, evitando golos.

Numa posse de bola de 55/45%, a diferença é mínima e, daí, a falta de jogadas de golo feito, para criar a emoção que se deseja nos recintos desportivos.

E por emoções, registe-se que a bancada antes destinada aos “adeptos” do Benfica, deixou de existir, não só em termos de ocupação de lugares (muito menos gente) mas também com a ausência de dísticos, de maiores ou menores dimensões, porventura ligados à decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol em obrigar o Benfica a jogar à porta fechada. Que tudo tem estado mais calmo disso não há dúvida para bem do futebol e dos espectadores.

No capítulo disciplinar, oito foram os cartões amarelos atribuídos – como se referiu – realçando os dois mostrados a Lema, que obrigou à saída do terreno (82’), o que poderia ter tido influência na manobra do Porto para tentar empatar, o que não conseguiu, pese embora o empate também não escandalizasse.

Ainda no capítulo da disciplina, o árbitro Fábio Veríssimo terá tentado segurar o jogo e, por isso, foi de “amarelos” para a frente (numa ou noutra situação não houve falta para isso). Os assistentes Paulo Soares e Nuno Pereora) continuam a estar desatentos aos foras de jogo (fiados no VAR!) e Salvio “safou-se” ao receber a bola em situação irregular, que não se tornou complicado porque o passe para trás não resultou, porque não houve ninguém da equipa da luz para rematar.

A felicidade esteve mais para o lado do Benfica, porque venceu e acabou um jejum de vários anos sem ganhar aos portistas no Estádio da Luz.

Com os três pontos, o Benfica igualou o Sporting de Braga no primeiro ligar (a dois), sendo necessário agora esperar mais duas semanas para verificar os desenvolvimentos que se avizinham.

Para registo, fica o alinhamento das equipas neste jogo em que o Benfica “matou” o borrego:

Benfica – Odysseas; André Almeida, Lema, Rúben Dias e Grmaldo; Salvio, Pizzi (Alfa Semedo, 80’), Fejsa e Cervi (Rafa, 75’); Gabriel e Seferovic (Samaris, 90’).

F.C.Porto – Casillas; Máxi Pereira (Jesus, 69’), Militão, Felipe e Alex Teles; Otávio (Sérgio, 52’), Herrera, Danilo e Brahimi; Soares (A. Pereira, 75’) e Marega.

Amarelos: Grimaldo (8’), Casillas (19’), Lema (31’), Otávio (47’), Maxi Pereira (56’), Herrera (58’), Nrahimi (77’) e Lema (82’, seguido de vermelho).

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